Para vencer crise energética e garantir qualidade de vida, iniciativa privada necessita estar mais ativa nas questões ambientais
Atualmente, há uma demanda global crescente para a transformação das relações entre empresas e o capital privado com a sustentabilidade, que abre espaço para uma nova geração de organizações e lideranças mais voltadas ao impacto socioambiental totalmente integrado aos negócios. Afinal, sem infraestrutura, segurança, educação e a natureza, seria impossível termos condições para a vida humana. O futuro une economia e sustentabilidade exigindo uma grande velocidade de ações, principalmente da parte que diz respeito à regeneração.
O setor de árvores plantadas, por exemplo, é responsável por cerca de 3,75 milhões de empregos diretos, indiretos e resultantes do efeito-renda. Os projetos que visam aumento dos plantios são da ordem de R$ 35,5 bilhões até 2023, de acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Iba). “Olhar para as nossas florestas queimadas e promover ações com materiais recicláveis é o mínimo a ser feito. Mas o que o presente nos diz, por meio de pesquisas e estudos, que o que precisamos é recuperar as áreas degradadas, precisamos aprender a regenerar o meio ambiente para garantirmos o futuro das novas gerações”, afirma Antonio Borges, CEO da PlantVerd, startup que opera na execução de serviços ambientais para a recuperação de áreas degradadas em todo o Brasil.
Os 9 milhões de hectares de árvores plantadas absorvem 1,88 bilhão de toneladas de CO2 da atmosfera, sem falar na produção de energia limpa, que ajuda também diretamente na crise energética pela qual o Brasil vem passando, ou seja, as comunidades que vivem nestes locais são as principais beneficiadas, mas todos os mais de 200 milhões de brasileiros, só têm a ganhar. A PlantVerd já ajudou a recuperar mais de 200 mil hectares no país, com quase 3,2 milhões de mudas plantadas, e mais de 48 mil quilos de carbono neutralizados.
“O nosso país e o planeta clamam por ações regenerativas, que possam auxiliá-lo a se recuperar ambientalmente. Se cada empresa faz o seu papel, se o empreendedorismo alia os negócios à sustentabilidade, não temos apenas uma organização de sucesso, mas uma organização que faz um país crescer. Crescemos no meio ambiente, crescemos em educação, crescemos em saúde”, analisa o executivo. Apesar do grande esforço, ainda há pouco reconhecimento no Brasil e no mundo dos resultados já alcançados. É preciso dar visibilidade para essas iniciativas e projetos, apresentando os resultados de forma sistemática, transparente e confiável, para acelerar e dar escala à recuperação do ecossistema para que as novas gerações possam ter dias melhores.
Fonte: Máindi