Os pés de café passam por diferentes fases fenológicas durante seu ciclo de desenvolvimento. Ainda assim, cada etapa responde de maneira diferente às condições meteorológicas, pois as fases vegetativas e reprodutivas do ciclo fenológico levam dois anos para se completar. O sucesso, portanto, da produção está associado à combinação das condições meteorológicas ocorridas no período e as condições de manejo adotadas pelo produtor.
Durante o 5º Fórum Café e Clima, o engenheiro agrônomo do Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé, Guilherme Vinícius Teixeira, discutirá as condições meteorológicas e suas consequências nas regiões produtivas em que a cooperativa atua.
O Fórum, promovido pela Cooxupé, acontece na próxima quinta-feira, 27 de julho, das 14h às 17h, na matriz da cooperativa, em Guaxupé (MG). Além disso, será transmitido ao vivo, on-line, pelo Hub do Café e pelo canal da Cooxupé no Youtube.
Palestra de Guilherme Vinícius Teixeira
O engenheiro agrônomo apresentará as condições meteorológicas ocorridas desde agosto de 2021 e as possíveis influências em cada fase de desenvolvimento do cafeeiro.
“Levaremos em conta o monitoramento do volume pluviométrico e temperatura, além do acompanhamento do armazenamento de água no solo, déficit hídrico e radiação, com a finalidade de mostrar o comportamento do cafeeiro diante as condições meteorológicas. E, ao mesmo tempo, vamos fornecer aos técnicos dados que permitem interpretar as influências das condições meteorológicas sobre a ocorrência de estresse na planta e no manejo de pragas e doenças”, detalha.
Ainda segundo o engenheiro, as condições do clima registradas de agosto de 2021 a junho de 2023 impactaram de forma significativa nas projeções para a safra cafeeira atual. Por isso, ele orienta que é muito importante que os cafeicultores cooperados acompanhem as condições meteorológicas ocorridas durante as fases fenológicas do cafeeiro, de modo a acompanhar o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo para não ter surpresas desfavoráveis.
Fonte: Cooxupé