A adoção da prática com espécies de adubos verdes, gramíneas e leguminosas, gera a produção de grande quantidade de biomassa, fornece nutrientes e melhora consideravelmente a qualidade do solo. Isso porque fixa nitrogênio (N) e gera biomassa rica nesse nutriente, além de auxiliar no controle de pragas e doenças, principalmente de nematoides.
De acordo com o diretor comercial da Pirai Sementes, o engenheiro agrônomo José Aparecido Donizeti, há espécies de adubação verde indicadas para cada período do ano e tipo de cultura. “De setembro a março, para hortaliças, deve-se plantar a crotalária-spectabilis para controle de nematoides e milheto para cobertura do solo (mulch) e também controle de doenças”. Ele orienta ainda, de abril e a julho, a semeadura de aveia-preta para doenças e nematoides.
Em relação às frutas, deve-se intercalar o plantio de espécies baixas e não trepadoras como a crotalária-breviflora, a crotalária-spectabilis, o guandu-anão e o feijão-de-porco. De abril a julho, em regiões de pouco déficit hídrico ou com irrigação, a indicação é utilizar aveia-preta, tremoço-branco e nabo-forrageiro.
Para as hortaliças, os principais benefícios da adubação verde são controle de nematoides e cobertura de solo, que promove o controle de plantas daninhas, a conservação do solo e a quebra do ciclo de doenças. Para as frutas, além desses benefícios, fornece nitrogênio (N) e reduz a incidência de pragas e doenças.
O diretor também destaca que a adubação verde diminui a utilização de adubos e defensivos químicos, promovendo uma agricultura de baixo impacto ambiental e à saúde. “A prática pode também ser utilizada por produtores orgânicos certificados.”
Fonte: Piraí Sementes
Imagem Crédito: Portal do Agronegocio