O aviso partiu da Fundação MS, que está advertindo os produtores do estado para a implementação de medidas para prevenir a praga. A entidade, referência em pesquisa rural no estado do Mato Grosso do Sul, aponta as características que auxiliam na identificação da lavoura infestada, como a presença de orifícios simétricos nas folhas.
“Também acontece a injeção de toxinas no momento de sua alimentação, que pode resultar em menor desenvolvimento da cultura, bem como coloração mais amarelada das folhas atacadas. E caso o estilete do inseto ataque o ponto de crescimento da planta, pode haver sua morte, gerando um sintoma conhecido como coração morto”, complementa o pesquisador da Fundação MS José Grigolli.
O especialista destaca o tratamento de sementes como a ferramenta mais eficaz e de melhores resultados. Caso a lavoura já esteja comprometida, “o recomendado é complementar com aplicações de inseticidas, visando reduzir a população de insetos na área”, completa. Segundo ele, o monitoramento é a chave para o controle, principalmente até o estádio de desenvolvimento vegetativo. “Nesse intervalo, recomenda-se aplicações com base no nível de controle, que é de 0,5 percevejos por metro quadrado”, conclui.