Análise do Especialista Grão Direto: Mercado registra recuo na soja e no milho

UBERABA, MG – 09 de novembro, 2021 – Confira a nova análise do Especialista de Mercado da Grão Direto sobre às cotações da Bolsa de Chicago e os preços praticados no mercado para SOJA, MILHO e SORGO.

SOJA – O MERCADO NA ÚLTIMA SEMANA

No início da semana passada, as cotações internacionais de soja tiveram uma pequena alta, impulsionada pelo farelo que subiu mais de 2%, na terça-feira (02). Mas, surpreendentemente, a alta foi revertida para queda, e fechou a sexta-feira (05) valendo $11,91 dólares por bushel, ou seja, uma queda de -3,6%.

O motivo da baixa, além da boa evolução da colheita americana e do plantio no Brasil, é a procura da soja brasileira pela China para embarques nos meses de dezembro e janeiro. Esse fator afetou o programa de exportação americano que deveria estar aquecido nesse momento.

O dólar teve uma semana de muita movimentação, estimulado pelas instabilidades políticas, causadas pelo possível atraso nos pagamentos das dívidas judiciais da União, para financiar programas assistenciais. Porém, fechou a semana em baixa, valendo R$5,52 (-2,30%), influenciado pelo cenário externo.

Com a queda do dólar e Bolsa de Chicago, os preços de soja disponível e futura caíram levemente, devido à elevação do interesse chinês pelo grão brasileiro.O preço para exportação também ficou menos atrativo, disponibilizando maior volume para o mercado interno.

O QUE ESPERAR DO MERCADO PARA ESSA SEMANA

Para esta semana, as atenções continuam direcionadas para o plantio e estabelecimento da cultura no Brasil, além da colheita americana, que se aproxima cada vez mais da conclusão. O dólar poderá continuar sua tendência de alta, diante das instabilidades políticas e econômicas.

O relatório de “Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial”, desenvolvido pelo USDA (divulgado no dia 09/11), poderá indicar continuidade de queda nas cotações de soja, se for confirmado o aumento de estoque. Esse cenário tem grandes chances de ser confirmado, já que as exportações americanas vêm desacelerando e resultando em maior estoque de passagem. Com isso há um alívio nas condições críticas de escassez.

É importante também se atentar à China, que poderá aproveitar o movimento de queda para efetuar novas compras.

MILHO – O MERCADO NA ÚLTIMA SEMANA

Na semana anterior, as cotações de milho no Brasil ficaram estáveis, porém, sem indícios do fim de movimento de queda. A pressão de baixo interesse de compra ainda permanece por parte dos compradores.

O clima favorável para o plantio e estabelecimento da cultura, gera uma maior expectativa de produção, contribuindo para essa pressão de baixa nas cotações.

Essa semana foram divulgados os dados de importação/exportação mensal, pela SECEX (Secretaria de Comércio Exterior). O relatório apontou um aumento na importação de 163%,em relação ao mês de outubro de 2020. Já para exportação, o resultado veio 64% menor, em relação ao mesmo período. Esses dados mostram nitidamente a mudança de perfil consumidor de milho do mercado brasileiro, ocorrida nesta temporada.

Por falar em exportação, a Bolsa de Chicago (CBOT), finalizou a semana negativa, acumulando uma queda de -3%, encerrando a $5,52 dólares por bushel.

O QUE ESPERAR DO MERCADO PARA ESSA SEMANA

Para esta semana, as cotações no mercado interno poderão continuar com o movimento de queda, pressionado pela continuidade de postura cautelosa de compra das últimas semanas. O avanço do plantio e estabelecimento da safra verão no Brasil também é outro fator favorável a queda.

CONFIRA ABAIXO OS ÍNDICES DE PREÇOS MÉDIOS DA GRÃO DIRETO

em relação ao mês de outubro de 2020. Já para exportação, o resultado veio 64% menor, em relação ao mesmo período. Esses dados mostram nitidamente a mudança de perfil consumidor de milho do mercado brasileiro, ocorrida nesta temporada.

Por falar em exportação, a Bolsa de Chicago (CBOT), finalizou a semana negativa, acumulando uma queda de -3%, encerrando a $5,52 dólares por bushel.

O QUE ESPERAR DO MERCADO PARA ESSA SEMANA

Para esta semana, as cotações no mercado interno poderão continuar com o movimento de queda, pressionado pela continuidade de postura cautelosa de compra das últimas semanas. O avanço do plantio e estabelecimento da safra verão no Brasil também é outro fator favorável a queda.

Conteúdo em parceria com a Grão Direto. Para saber mais, acessewww.graodireto.com.br

Fonte: Grão Direto