“Se o produtor seguiu todas as orientações técnicas para a semeadura do milho, em tese não deveria ter problemas”, explica a engenheira agrônoma Francielle Dal’Maso, que coordena a Comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja. Dentre essas orientações, estão a adoção do refúgio conforme orienta o fabricante da tecnologia e a implantação de uma área de isolamento para a coexistência de cultivares convencionais e não convencionais. Além disso, é preciso realizar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e empregar tecnologias de aplicação recomendadas.
Porém, já há casos de agricultores que, mesmo seguindo todas essas recomendações, identificaram incidência e consequentemente danos por lagartas em cultivares de milho com tecnologia Bt. Nesses casos, a Aprosoja orienta seus associados a procurar um engenheiro agrônomo (próprio ou consultor) e levantar provas antecipadas (laudo técnico), e chamar o representante da empresa vendedora da semente para verificação in loco do problema, que se constatado, deve ser devidamente notificado à empresa.