“Existem duas versões de como essa semente ilegal entrou no país. Diz-se que as características chegaram do Brasil e Paraguai. O outro diz que a ex-Monsanto estava pronta para lançar a tecnologia no país, com a aprovação das autoridades reguladoras, mas como a estrutura legal não satisfazia a empresa, a Monsanto retirou a petição ao lançamento comercial. Mas como o Bollgard 2 foi distribuído anteriormente aos agricultores para testá-lo, é provável que a semente tenha começado a circular entre os agricultores nas campanhas subsequentes”, indicou o portal.
O ponto é que, no início desta nova campanha 2019/20, os agricultores pediram ao ministério nacional das autoridades da Agricultura para continuar plantando a semente Flex, argumentando que, caso contrário, a área de algodão poderia cair neste ano. É preciso dizer que o INASE nunca publicou quais foram as características ilegais encontradas e que os agricultores falam sobre “contaminação” com a tecnologia “Flex”.
Tanto o INASE quanto o Ministério da Agricultura negaram essa possibilidade, dizendo que continuariam com a inspeção para detectar traços não legais, mas, por outro lado, e apesar do único fornecedor de sementes no país (Gensus), garantiram que não haverá falta de sementes nesta temporada, o INASE autorizou o uso de sementes “identificadas”, isto é, sementes nas mãos dos agricultores, que eles poderão plantar após identificar que a semente não contém traços ilegais e com a autorização do proprietário do germoplasma.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems