FIDC vai viabilizar uma nova linha de financiamento para os clientes BASF. Operação vai beneficiar produtores rurais, cooperativas e revendas
A Divisão de Soluções para Agricultura da BASF acaba de captar R$ 420 milhões em um Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) para fomentar a venda de insumos para seus clientes, substituindo o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA). O recurso foi levantado por meio do FIDC Opea Agro Insumos, onde a BASF cedeu seus recebíveis referente a venda de insumos agrícolas com seus clientes tendo a Opea como gestora e agente de cobrança. A operação contou ainda com a Vórtx, como administradora e custodiante, a AFORT Luchesi, como agente de formalização e cobrança judicial, Pinheiro Neto como assessor legal da oferta, e o Itaú BBA como coordenador líder.
O montante é destinado a compra de produtos agrícolas para clientes da BASF, que incluem distribuidores, cooperativas e produtores rurais, em um momento em que essas alternativas de crédito vem ganhando cada vez mais destaque no agronegócio brasileiro.
Para a BASF, este FIDC oferece mais uma possibilidade de financiamento, principalmente às revendas e cooperativas. “Buscamos entender as necessidades dos nossos clientes para viabilizar alternativas que agreguem valor a nossa oferta de produtos e serviços. Nós desenvolvemos esta operação e cuidamos de todo o processo para proporcionar mais facilidade e agilidade à compra dos insumos”, explica Rafael Carollo Cucco, gerente de operações comerciais da BASF.
De acordo com Renato Barros, Head de Agro da Opea, a operação marca um relacionamento duradouro entre as empresas que chega ao seu sexto ano. “Após cinco emissões de CRAs, emitimos agora um FIDC seguindo o mesmo objetivo: fornecer mais crédito para a compra de insumos a clientes da BASF. Essa operação acontece em um momento em que essas alternativas através do mercado de capitais com CRA e FIDC se tornam ferramentas importantes para seguir com o desenvolvimento do agro brasileiro, num cenário de aumento dos preços dos insumos, crescimento anual da produção agrícola e limitação do crédito rural”, afirma.
Fonte: Elaine