Trata-se de uma iniciativa da organização CropLife Latin America juntamente com a Associação de Fornecedores de Insumos Agropecuários (APIA). As duas entidades são aliadas ao Instituto Boliviano de Comércio Exterior (IBCE) no combate a esses crimes que preocupam muito tanto as empresas de agroquímicos como os produtores responsáveis daquele país.
“A Bolívia se caracteriza por importar praguicidas de diversos países, sendo 63% destinados ao setor agropecuário, 25% ao comércio, 11% à indústria e 1% a outras atividades. De modo especial, zonas agrícolas em Santa Cruz, Cochabamba e Tarija são inundadas por praguicidas falsificados perigosos para a saúde, gerando elevadas perdas econômicas para o produtor agropecuário e grave dano ao meio ambiente”, informou economista Gonzalo Vidaurre, autor do estudo.
No Fórum foi feito um apelo às autoridades para melhorar as normas e os controles atuais, visando combater o comércio ilegal de praguicidas. “Tolerância zero com a falsificação, ilegalidade e contrabando” foi o apelo do presidente da APIA, Juan Mario Rojo.
“A importação, venda e comercialização dos praguicidas que não possuem Registro Fitossanitário são ilegais, uma vez que não foram submetidos a nenhuma norma de segurança em laboratórios reconhecidos, que certifique a qualidade, eficácia e eficiência dos insumos, fazendo de tal fato uma perigosa ameaça à saúde do agricultor, da cadeia alimentar, do meio ambiente e da economia”, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: DP Senasa