Os acordos de soja estavam entre os maiores importadores chineses privados desde que a China elevou as tarifas de importação em 25% na soja dos Estados Unidos em julho de 2018 em retaliação aos direitos dos EUA sobre produtos chineses, de acordo com a Reuters. As notícias da compra enviaram futuros de referência da soja dos Estados Unidos para a Junta Comercial de Chicago de cerca de 1,5% a mais na segunda-feira, o maior volume do grão no mercado desde que a China comprou um volume maior de soja nos EUA no início deste mês.
A compra ocorre poucos dias depois que autoridades chinesas cancelaram inesperadamente uma visita a fazendas em Montana e Nebraska e depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que as negociações agrícolas não seriam suficientes. A Reuters informou que autoridades americanas e chinesas disseram que as negociações foram bem e que os planos continuam em andamento para as transações de alto nível em outubro.
A chamada Guerra Comercial se estende a mais de um ano, com os dois países impondo medidas retaliativas sobre produtos de importação e, pincipalmente agrícolas. Por um bom tempo, o Brasil e a Argentina tiraram proveito da situação, comercializando a oleaginosa com os asiáticos.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems