China volta a fazer compras expressivas do Brasil

Informações divulgadas pelo especialista Luiz Fernando Pacheco indicam que a China esteve na ativa, comprando de 10 a 14 cargos do Brasil, em sua maioria para a nova safra. Ele é analista da T&F Consultoria Agroeconômica.

“Novamente vemos a China dando preferência para a soja brasileira, mesmo após o anuncio, pelo governo chinês, de liberação de novas cotas de soja dos EUA, de aproximadamente 10 milhões de toneladas. Os prêmios da soja nos portos brasileiros subiram 6 cents/bushel para dezembro, 4 cents para fevereiro, 2 cents para março, 3 cents para abril, 5 cents para maio, 13 cents para junho e 9 cents para julho”, comenta.

Além disso, ele afirmou que o mercado intermediário de Paper de Paranaguá novamente negociou fevereiro entre +44F e +45F, março entre +34H, +35H e +37H, abril a +24K e junho e julho a +38N. “Os prêmios da soja brasileira CIF portos da China subiram 5 cents/bushel para fevereiro e para março, 8 cents para abril, 6 cents para maio, 11 cents para junho e 14 para julho”, completa.

“Dados de esmagamento de soja na Argentina, em setembro, apontaram para 3,1 MT, bastante inferior às estimativas de mercado que esperavam esmagamento de 3,6 MT. No porto chinês de Dalian o preço flat da soja-grão fechou a US$ 478,45 /t, contra 476,25/t no dia anterior; o pellets de soja, fechou a US$ 434,84/t (436,68/t). O preço do óleo de soja, fechou a US$ 844,76 (843,12). Em Rotterdam, o principal porto não-China de demanda de soja e subprodutos, a soja-grão caiu para US$ 382,90/t (US$ 384,80/t do dia anterior) para outubro; o pellets de soja, se manteve em US$ 375,00/t (375,00/t) afloat”, conclui.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems