A última semifinal para o Freio de Ouro 2024 vai ocorrer na casa do Cavalo Crioulo no Parque de Exposições Assis Brasil, quando a pista coberta da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) será reaberta após as enchentes de maio que atingiram o Rio Grande do Sul. A Classificatória Aberta ocorrerá entre os dias 29 de julho e 3 de agosto.
O retorno da seletiva ao Parque Assis Brasil ocorre após um grande esforço feito pela ABCCC no sentido de recuperar a área do Cavalo Crioulo dentro do parque de Esteio, após os danos causados pela situação de calamidade provocada pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul e que provocaram a consequente necessidade de ajustes no calendário da modalidade para a retomada da agenda de provas.
O vice-presidente de Exposições Morfológicas e Modalidades Seletivas da ABCCC, André Luiz Narciso Rosa, destaca que a expectativa para o retorno das provas na pista de Esteio é a maior possível. “Na última prova, tivemos a Classificatória Norte com médias altíssimas, a exemplo também do Bocal de Ouro. Acho que a média mais baixa é a da Classificatória Sul, mas a gente tem animais bem pontuados nas reservas”, observa.
Rosa aposta que o número de 48 machos e 48 fêmeas será facilmente atingido. “Os números das inscrições ainda estão sendo computados, mas a expectativa é muito positiva”, aposta. O dirigente pondera que a pista foi bastante atingida pela enchente. “Porém, na medida do possível, conseguimos recuperar 99% de todo o processo. A gente tem algumas coisas pendentes ainda, os escritórios estão voltando aos poucos. A tragédia foi grande, mas a expectativa para esta Classificatória é a melhor possível tanto de nível, como de apresentação, de estrutura, estamos inclusive tentando fazer um espaço de convivência para os associados”, adianta.
E para quem vai acompanhar a grande final do Freio de Ouro 2024, entre 26 e 31 de agosto durante a 47ª Expointer, com a expectativa de ver despontar um novo Colibri Matreiro, cavalo uruguaio da Cabanha La Pacifica, e que venceu três Freios de Ouro consecutivos, André acredita que não será em 1 ano que se verá um cavalo com o nível do Grande Campeão. “Está longe ainda pra gente conseguir. Se Deus quiser, que meus olhos ainda consigam ver um cavalo do nível do Colibri Matreiro”, conclui.
Fonte: AgroEffective Assessoria de Imprensa