Senar-GO: CNA debate conjuntura do setor de carnes

CNA debate conjuntura do setor de carnes e a oferta de milho no Brasil

De acordo com dados apresentados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), houve um crescimento no abate de suínos e aves de 5,7% e 3,3%, respectivamente, no primeiro trimestre de 2021, principais consumidores de milho no mercado brasileiro. A oferta dessas carnes aumentou tanto para o mercado nacional e internacional nesse período.

O grupo discutiu ainda a possibilidade de incentivos regionais aumentarem a oferta do cereal. Sobre o tema, a CNA enviou uma proposta ao Mapa sugerindo utilizar o programa de opções com subvenção, para garantir ao produtor uma trava de preço antecipada.

“O milho precisa voltar a ter o protagonismo nas políticas públicas e ser visto como um produto de segurança alimentar. A produção nacional deve aumentar para abastecer o mercado nacional e internacional de milho, que também tem sido atrativo para os produtores”, afirmou Endrigo Dalcin, representante da CNA na câmara setorial.

Outro item da pauta foi o andamento dos trabalhos sobre o monitoramento dos enfezamentos do milho. Segundo o Mapa, estão sendo realizadas quase 1.500 amostras nos principais estados produtores para caracterizar e mapear os complexos de enfezamentos no Brasil. Os resultados devem ser divulgados em breve.

“A CNA tem promovido debates sobre o controle da cigarrinha na Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas e disponibilizou uma página com recomendações de materiais que podem ser acessados pelo produtor rural na tomada de decisão e manejo da cultura do milho na próxima safra”, destacou Fábio Carneiro, assessor técnico da comissão.

O link para a página da CNA é https://www.cnabrasil.org.br/eventos/mitigacao-da-cigarrinha-milho.

A Câmara Setorial também debateu o novo plano safra com foco na cultura do milho, as aprovações de biotecnologia na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (CTNBio) para importar milho dos Estados Unidos e a paralisação da hidrovia Tietê-Paraná nas exportações de milho.

Imagem: divulgação

Assessoria de Comunicação CNA/Sistema Faeg/Senar