Com a colheita do milho safrinha tendo início em boa parte do país, começa a preocupação pela baixa produtividade das áreas, o que poderá trazer reflexos diretos para os preços recebidos pelos produtores.
Cristina Queiroz, da Rural Tecnologia, destaca, de acordo com as análises do CropView, que a seca prejudicou de forma geral – não somente no Paraná e em São Paulo, mas também no Centro Oeste.
Em média, a produtividade das lavouras do Brasil foi de 66%. A situação é mais crítica, contudo, em São Paulo e no Paraná, onde a média de produtividade ficou abaixo de 60%.
Ela destaca o município de Cascavel (PR). Com plantio em 25/2, considerando ciclo de 130 dias, a produtividade é de 62% ao final da safra, já que o déficit hídrico prejudicou no desenvolvimento vegetativo. Já com o plantio em 28/2, considerando um ciclo de 140 dias, a produtividade é de 82%, já que o retorno das chuvas permitiu a recuperação das lavouras.
Em Nova Mutum (MT), com plantio em 20/2 e ciclo de 120 dias, a produtividade é de 78% ao final da safra. Em Sorriso (MT), com o mesmo ciclo e plantio em 25/2, a produtividade fica em 80%.