Presente nas prateleiras de inúmeros supermercados, a marca da Fumacense Alimentos utiliza grãos cultivados no Sul do Brasil e em países vizinhos
Nos primeiros meses do ano, acontece a colheita de um alimento que tem espaço garantido no prato da maioria dos brasileiros: o arroz. Após ser plantado entre setembro e outubro e cultivado nos meses seguintes, chega o momento de o grão ser colhido e destinado às indústrias orizícolas. Essas, por sua vez, atuam para que o cereal seja beneficiado, embalado e esteja sempre disponível nas prateleiras dos supermercados.
Como no caso da Kiarroz, marca mais antiga e tradicional da Fumacense Alimentos, que produz o cereal nos tipos polido, parboilizado e integral. Com matriz em Morro da Fumaça (SC) e outras unidades em Alegrete (RS) e Pombos (PE), em sua maioria, a matéria-prima da empresa provém do Rio Grande do Sul.
“No entanto, também adquirimos o alimento das produções de Santa Catarina e, até mesmo em alguns casos, importamos grãos do Paraguai e Uruguai”, explica o gerente de suprimentos da Fumacense Alimentos, Gilberto de Moliner Teixeira.
Expectativa
A expectativa é boa para a monosafra de 2022, o que deixa os consumidores mais tranquilos, já que não deverá faltar arroz na mesa dos brasileiros. Para se ter uma ideia da proporção dessa produção, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a colheita atinja 10,57 milhões de toneladas neste ano.
“É que mesmo tendo uma redução na produção no estado gaúcho por conta de questões climáticas, em Santa Catarina o tempo colaborou para um bom desenvolvimento das lavouras”, confirma o gerente de suprimentos da Fumacense Alimentos.
Qualidade
Além de utilizar alguns insumos de forma correta – como adubo, ureia e defensivos agrícolas –, a presença de luz e água da maneira adequada também impacta diretamente na qualidade do cereal. “E como de costume, com o intuito de manter o nosso alto padrão de entrega do produto final, os grãos da Kiarroz sempre passam por uma análise técnica criteriosa”, aponta Teixeira.
Negociação com produtores
Entre fevereiro e abril, os produtores veem todo o esforço valer a pena, quando extraem da terra o grão que levou, em média, seis meses de cuidado diário. E a Fumacense Alimentos já está em negociação com agricultores rurais que desejem vender ou depositar o cereal na indústria.
Fonte: Catarina Bortolotto