Com mais de R$ 2,1MM de renda gerada para pequenos produtores, Positiv.a reforça transparência na cadeia produtiva

Dar visibilidade à cadeia produtiva evidencia a preocupação da empresa com as questões relacionadas ao ESG e impulsiona movimento de transparência por empresas

Os mais recentes casos de empresas brasileiras envolvidas em práticas irregulares envolvendo ESG (Meio ambiente, Social e Governança) trouxeram à tona a necessidade de marcas darem mais visibilidade em torno dessas frentes. Evidenciando a preocupação em seguir práticas positivas e impulsionar a transformação do mercado. O movimento vem ao encontro do interesse de todos os stakeholders, mas principalmente também dos consumidores. Um levantamento feito em 2021, pela Opinion Box, já apontava que 83% dos brasileiros entrevistados diziam se importar com as práticas sociais e ambientais das empresas. Foi pensando nisso que a positiv.a, marca de limpeza e autocuidado ecológicos, lançou a série documental: De Onde Vem. Na qual mostra como, onde e por quem os principais produtos da marca são produzidos.

“Quando comecei a plantar já sabia que precisava de alguém para comprar, ter um parceiro para negociar, porque a agricultura é assim, como margem que vai correndo. Um dependendo do outro”, afirma Dona Zizi, produtora local de bucha vegetal, parceira da positiv.a. No episódio De Onde Vem a Bucha Vegetal da Positiv.a, a moradora de Abre Campos, zona da mata de Minas Gerais, explica o processo de produção da bucha, que após a colheita é descascada, posta de molho, vai para a secagem e depois para o processo de corte e costura.

Uma frase da Dona Zizi, que me emociona é “A positiva veio para me completar”. Essa fala dela transmite a relação que temos com nossos fornecedores, estamos unidos por um propósito que é oferecer, de fato, produtos que são soluções positivas para o dia a dia, e que, desde sua criação até o descarte, geram impacto socioambiental positivo”, conta Marcella Zambardino, Diretora de Impacto e cofundadora da positiv.a.

Desde a criação, em 2016, a empresa já gerou mais de R$2,1MM de renda para pequenos produtores, produziu mais de 668 mil litros de produtos de limpeza ecológicos, reciclou mais de 44 toneladas de plástico e 1,3 toneladas de rede de pesca.

Em outro episódio, a entrevistada é Tereza Oxum, cofundadora da Paraíso Verde, produtora local de óleo de coco orgânico, extra virgem, prensado a frio, produzido no Sul da Bahia. “A Paraíso significa um pedaço da terra de onde eu sou a guardiã. Produzir esse óleo de coco aqui na Bahia é uma continuação da terra que eu piso, do ar que eu respiro, significa um cuidado com a comunidade, com as pessoas que trabalham do lado do meio ambiente. Então, compartilhar esses valores para nós é muito importante. Aqui deixamos o óleo decantar por três a seis meses, igual um vinho, para entregar o melhor desse produto”, conta Tereza.

Além dos episódios sobre a Bucha Vegetal e Óleo de Coco, a série conta com outros 8 episódios, incluindo o De Onde Vem a Manteiga de Cupuaçu, Produtos de Rede de Pesca, Panos de Algodão Orgânico, Ecobag, Escova de Dentes de Bambu, Frascos Reciclados, Embalagens de Papel Reciclado e Óleo de Gergelim.

Ao tornar transparente a forma como a empresa produz e distribui seus produtos ou serviços, as empresas permitem que todas as partes interessadas estejam cientes e se sintam parte do impacto ambiental, social e econômico das atividades da empresa. Dessa forma, qualquer pessoa pode avaliar se a empresa está cumprindo realmente com causas sociais e ambientais que prega. No caso da positiv.a e de outras marcas ecológicas, a preocupação é ainda maior, devido ao alto e relevante nível de preocupação dos consumidores, que, segundo Marcella, são ainda mais atentos às práticas ESG.

A empreendedora acredita que a transparência em relação à cadeia produtiva pode aumentar a confiança dos consumidores na empresa, pois eles têm de fato informações sobre de onde vem os produtos e as condições de trabalho dos fornecedores e colaboradores envolvidos na produção. “Isso pode levar a um aumento na demanda por produtos e serviços sustentáveis, a uma maior pressão sobre as empresas para adotarem práticas mais sustentáveis e, consequentemente, a maior democratização dos preços, uma vez que a demanda dos consumidores deve também aumentar”, reforça Zambardino.

Considerando que os produtos da marca são à base de ingredientes 100% vegetais, veganos e biodegradáveis, as embalagens tem zero plástico ou plásticos retirados do meio-ambiente, e a marca lançou no último mês uma campanha de logística reversa com 3 locais para coleta de resíduos em São Paulo. Dar agora mais transparência à cadeia produtiva pode ser considerado mais um grande avanço da empresa, que também assinou com a ONU e com o Sistema B, o compromisso de ser Net Zero até 2030, junto com mais 500 empresas B, durante a COP25.

Pioneira, em 2018, ao colocar no mercado embalagens feitas de plásticos retirados do oceano , premiada Grandes Cases de Embalagem, com a linha Oceano Limpo, a marca foi também eleita uma das 10 Startups mais conscientes pelo Movimento Capitalismo Consciente Brasil.

Quando perguntada sobre o futuro, mesmo tendo dobrado o faturamento de R$5MM para R$10MM, de 2019 a 2020, nos últimos números divulgados, Marcella Zambardino prefere citar os dados de impacto. “Queremos estar em 20% das casas dos brasileiros até 2030, com a democratização dos produtos ecológicos, gerar pelo menos 3,5 milhões de renda para produtores locais, transformar todo o portfólio em zero plástico e bioplástico, destinar 1 milhão de renda à defesa do oceano e poupar de contaminação 1,5 milhões de litros de água até 2025. Dessa forma, conseguiremos escalar a economia circular com fórmulas e embalagens responsáveis, impulsionar a transformação positiva das pessoas para a saúde delas mesmas, para os lares e, consequentemente, para o meio ambiente.”, finaliza.

Fonte: Rosimere Basílio