Tomar crédito pode ser uma opção para que o produtor não sofra com maiores instabilidades dos custos de produção referentes ao conflito
O cenário de tensão geopolítica que toma conta do leste europeu tem preocupado a todos, incluindo os pecuaristas nacionais, que veem com certa apreensão o aumento da instabilidade nos custos de produção, principalmente os custos de alimentação do rebanho, que são baseados no consumo de grãos como milho e soja. O conflito agrava ainda mais o cenário crítico já vivenciado por muitos pecuaristas com a quebra da segunda safra de milho de 2021 e os efeitos da seca sobre a safra do grão no início deste ano.
“Diante dos avanços do conflito, é importante ressaltar que as sanções impostas à Rússia podem interferir no embarque dos produtos produzidos pelo país, o que afeta diretamente o Brasil quando pensamos na entrega de insumos como fertilizantes”, explica Gabriela Borlido, diretora executiva da RúmiCash.
Por terem grande representatividade mundial na produção de insumos essenciais para o agronegócio, além de petróleo e gás natural, o conflito entre Rússia e Ucrânia já causa grandes impactos sobre as cotações no mundo todo. A redução da oferta destes produtos resulta em agrupamento da demanda e, como consequência, promove uma elevação de preços. A instabilidade mundial aumenta os riscos econômicos e, consequentemente, eleva a cotação do dólar, o que impacta no preço dos insumos.
Fonte: Assis Comunicação