Companhia quer repetir no país o bom desempenho global obtido na área de fisiologia de plantas, na qual atua desde os anos de 1970
Durante reunião realizada com clientes, distribuidores e pesquisadores, a Sipcam Nichino Brasil informou que estenderá seus investimentos ao desenvolvimento do mercado de bioestimulantes agrícolas. Presente entre as líderes locais do setor de agroquímicos, à frente de um amplo portfólio de soluções, a companhia de origem ítalo-japonesa enxerga na área de fisiologia de plantas uma oportunidade estratégica para seguir crescendo no país nos próximos anos.
Na abertura do encontro que marcou o lançamento da plataforma de bioestimulantes da empresa no Brasil – com as marcas Abyss®, Blackjak®, Nutex Premium® e Stilo Verde® -, a gerente de marketing, Carulina Oliveira, lembrou que a Sipcam Nichino se posiciona entre as forças globais do mercado de fisiologia de plantas, no qual atua desde a década de 1970 e hoje responde por quase 25 soluções tecnológicas.
“Sou um entusiasta do bioestímulo às plantas depois de mais de uma década dedicada a pesquisas na área”, destacou na sequência o consultor e professor da Universidade Federal de Passo Fundo (RS), Geraldo Chavarria. “Bioestimulantes influenciam na melhora de condições das plantas em relação a fotossíntese, fotorrespiração, poder germinativo, estresses diversos e favorecem a produtividade”, disse.
Já o professor da Unesp – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Márcio Domingues, doutor em fisiologia de plantas, acrescentou que o manejo com bioestimulantes pode representar “a salvação da produção em lavouras em situação de estresse”. “São produtos oriundos de matérias-primas naturais, sintetizam proteínas, permitem à cultura expressar o melhor potencial produtivo”, salientou.
Os dois pesquisadores apresentaram ainda resultados de estudos que respaldam a entrega de benefícios efetivos por bioestimulantes. Em uma área de cana-de-açúcar do interior paulista, por exemplo, o manejo atrelado às soluções da Sipcam Nichino proporcionou produtividade de 81 toneladas de matéria-prima por hectare, ante 72 toneladas por hectare da ‘testemunha’, não-bioestimulada.
Já em áreas de milho houve salto de produtividade de 130 sacas por hectare para 140 sacas por hectare, enquanto em lavouras de café os bioestimulantes aumentaram ganhos de 55 sacas por hectare para até 60 sacas por hectare.
Engenheiros agrônomos da Sipcam Nichino falaram ao final sobre a plataforma de bioestimulantes em lançamento. José de Freitas e Vitor Cabral enfatizaram a experiência global de mais de 50 anos da companhia no desenvolvimento de bioestimulantes. Jeancarlo Nadal e Luiz Augusto G. Fantin mostraram a entrega de produtividade e rentabilidade pelos produtos em amendoim, batata, soja, milho e HF.
“A plataforma de bioestimulantes reduz o estresse de plantas frente a condições climáticas adversas. Ativa sistema de defesa, aumenta a absorção de nutrientes e água, induz o aumento de produtividade e rentabilidade”, finaliza José de Freitas, agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fonte: Bureau de Ideias