As soluções para mitigar os efeitos do clima sobre as plantações serão apresentadas pela Nitro no DINETEC 2024, até dia 12 de janeiro, em Canarana, Mato Grosso
O manejo integrado como estratégia para garantir a rentabilidade da lavoura ainda é a melhor alternativa para o produtor enfrentar os efeitos das variações climáticas. É o que afirma o gerente técnico da Nitro, multinacional brasileira fabricante de insumos para o agronegócio, Ewerton Dilelis: “essa modalidade de manejo apresenta alternativas de controle que contribuem para atender as necessidades nutricionais, fisiológicas e biológicas que garantem uma melhor performance da planta mesmo com as adversidades do clima”
Para apresentar aos produtores soluções para estas adversidades, a Nitro estará no DINETEC 2024, um dos maiores eventos do agro do país, na cidade de Canarana, no estado do Mato Grosso, entre os dias 10 e 12 de janeiro. No stand, o público poderá conhecer soluções nutricionais, fisiológicas e biológicas como estratégias de manejo produtivo. Para já entrar no clima da feira, confira a lista com 5 dicas que podem contribuir para aumentar a rentabilidade da lavoura
A primeira dica já pode ser executada no pré-plantio, com a construção da fertilidade e perfil do solo. Nessa etapa, é importante que o agricultor tenha em mãos a análise do solo de suas áreas, para que possa identificar a disponibilidade de macro e micronutrientes que são fundamentais para sustentar altas produtividades, além de desempenhar funções específicas na formação e desenvolvimento do sistema radicular. O desenvolvimento radicular em profundidade garante maior exploração de recursos no solo, tanto de nutrientes quanto de recursos hídricos, o que contribui para a diminuição do estresse nutricional e hídrico pelas planta.
A segunda dica seria com o intuito de favorecer o estabelecimento inicial das plantas através de um manejo que proporcione uma maior velocidade de germinação, uniformidade de emergência de plântulas e maior desenvolvimento do sistema radicular, por meio da formação de radicelas para absorção de nutrientes e raiz em profundidade para exploração de água no solo. Para isso, se faz necessário e estratégico, a utilização de bioestimulantes, como é o caso do uso dos extratos de algas.
“O objetivo do produtor é que a semente germine de forma uniforme, rápida e que desenvolva um sistema radicular sadio e profundo, por isso, atuar na fisiologia e em aspectos de demandas nutricionais para esta fase inicial das plantas se torna uma ação estratégica a ser adotada. Vale se atentar ainda quanto ao controle de pragas, doenças e nematóides que podem impactar de forma significativa no estabelecimento inicial. Para isso, se faz necessário a adoção de um manejo integrado de pragas, doenças e nematóides, com destaque ao crescimento do uso de produtos biológicos, que tem contribuído de forma significativa para mitigar este estresse biótico”, comenta Dilelis.
A terceira dica está relacionada à busca do estado de equilíbrio nutricional das plantas. A demanda de nutrientes pela planta é crescente ao longo do ciclo, e em algumas fases fenológicas, além da demanda nutricional, a planta necessita de determinados nutrientes para desempenhar respostas fisiológicas específicas para sustentar altas produtividades. Neste contexto, além da atenção dada à construção da fertilidade com macro e micronutrientes no solo, precisamos nos atentar à necessidade de complementação foliar para atender às demandas que a planta apresenta ao longo do seu ciclo de desenvolvimento
A quarta dica diz respeito ao manejo fitossanitário. É preciso manter a planta sadia e livre do ataque de pragas e doenças, que representam estresse biótico com impactos na redução do potencial produtivo das culturas. Para o manejo fitossanitário é necessário que possamos adotar medidas de controle pensando sempre no manejo integrado. “Nesse ponto, o produtor pode fazer uso de soluções integradas, dando destaque ao manejo biológico, que tem contribuído no combate das principais pragas e doenças das principais culturas de interesse econômico no Brasil”, destaca Dilelis.
A quinta dica é: caso o estresse já tenha ocorrido na planta, é preciso que o agricultor mantenha a calma, pois é possível, e necessário, fazer a recuperação da mesma. “Retirar a planta do estresse requer o fornecimento de energia prontamente disponível para que possa voltar ao seu estado normal de metabolização interno. Essa ação pode ser impulsionada por meio da aplicação de aminoácidos, que contribuem para agilizar a retirada da planta do estado estressante”, explica o agrônomo
Solução para o combate ao complexo de percevejos na soja
A Nitro também vai destacar no DINETEC 2024 o recém-lançado Theros (Telenomus podisi), um biodefensivo que atua no controle preventivo do complexo de percevejos, controlando a infestação ainda na fase de ovos e minimizando os danos que esses insetos causam à cultura da soja
As vespas do Theros parasitam os ovos de percevejo, fazendo com que cada um dê origem a um novo parasitoide, não nascendo mais percevejos. O resultado disso é o aumento exponencial da população de Theros e do parasitismo, o que leva à redução de 1 a 3 aplicações de inseticidas químicos, além de ser uma ferramenta para manejo de populações resistentes
Fruto de investimentos em biotecnologia e validado por mais de 2.000 trabalhos técnico-científicos, o Theros teve sua comercialização iniciada no final do ano passado, como uma alternativa da companhia para o manejo preventivo, já pensando na safra 2023/2024.
No centro-oeste, por exemplo, as últimas safras foram marcadas pela alta pressão de percevejos. Produtores como a Triunfo, Terras Gerais e Priori Sementes, além de distribuidores, tomaram a decisão de aderir ao manejo preventivo. Além de reduzir as perdas, os agricultores buscam soluções que favoreçam o controle dos custos com as aplicações de inseticidas químicos, visto que o valor total gasto foi 36% maior na safra 2021/22 comparado à safra 2020/21, segundo a pesquisa Spark, de 2022.
Especialistas in loco
Durante o DINETEC 2024, a Nitro terá em seu estande um time de especialistas que oferecerão aconselhamento técnico e apresentarão soluções, visando garantir a melhor rentabilidade das lavouras, especialmente num momento em que as mudanças climáticas impactaram as principais culturas do País
“Vamos apresentar estratégias de manejo ao agricultor para que ele possa mitigar os riscos e as perdas de produção que estão atreladas aos estresses bióticos e abióticos e maximizar as respostas produtivas das plantas através de manejos nutricionais, fisiológicos e biológicos”, conclui Ewerton.
Serviço
DINETEC 2024
Local: Vale do Araguaia, em Canarana, Mato Grosso
Data: 10 a 12 de janeiro
Entrada: Gratuita
Saiba mais sobre o evento em Link
Fonte: Wendy Oliveira