A diretoria da Coopercam, de uma reunião emergencial com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. O encontro, realizado em Alfenas, contou com a presença de lideranças da agricultura do estado, produtores e autoridades políticas.
A reunião teve como tema geral avaliar os prejuízos da maior geada nos últimos 27 anos em Minas Gerais e criar um plano de ação para socorrer o setor cafeeiro e outras culturas, que registraram grandes perdas nesta semana.
“Quando recebi os relatos da geada do dia 20 de julho, fiquei muito preocupada. Sei o esforço para produzir e a frustração de perder a plantação num ano com boas previsões de valores. Viemos aqui para ver, ouvir e achar soluções em conjunto. A geada pegou pontos diferentes e vamos trabalhar em uma solução conjunta com o estado de Minas Gerais, prefeitos e cooperativas”, disse a ministra.
De acordo com o presidente da Coopercam, José Márcio Rocha, a reunião foi importante para entender quais serão os caminhos a serem seguidos a partir deste momento. “A cooperativa é formada por 80% de pequenos produtores, então a situação exige cuidados. Uma lavoura pode levar de três a cinco anos, dependendo do grau da geada, para se recuperar. Portanto, não mediremos esforços para auxiliar os cooperados neste período difícil. Iremos às lavouras atingidas, que fazem parte da área de atuação da Coopercam e faremos laudos técnicos, que mostrem a veracidade do problema.”
“Além do trabalho das cooperativas, os políticos também estão sensibilizados com os produtores, que foram essenciais para economia do país na pandemia. Pedimos aos cafeicultores que não se desesperem e abandonem o ofício, pois juntos iremos vencer essa batalha. A Coopercam está de portas abertas e os técnicos à disposição dos cafeicultores, assim como para as autoridades do estado, fornecendo as informações necessárias, para que essa ajuda do governo chegue aos prejudicados”, finaliza Rocha.
Fonte: Crislaine Abreu