Embrapa e Abelha mostram benefícios das abelhas nativas na Agrishow

A Agrishow, uma das maiores feiras agrícolas no mundo, que acontece em Ribeirão Preto, SP, vai contar com um atrativo na edição 2022, as abelhas sem ferrão. A Embrapa Meio Ambiente e ABELHA. (Associação Brasileira de Estudos das Abelhas) levarão essas pequenas notáveis​​brasileiras para dentro da maior feira do agronegócio. 

As abelhas-sem-ferrão pertencem à tribo Meliponina Apidae. São 5 gêneros da América do Pacífico, identificados, com distribuição América, Ásia Central e Ásia. As abelhas nativas são essenciais para a polinização de algumas culturas usadas na alimentação humana, como tomate, berinjela, café e caju, dentre outras. Além da polinização, as abelhas sem ferrão também possuem um papel estratégico na reconstituição de florestas tropicais e conservação de remanescentes florestais. É atribuída a esses insetos a responsabilidade pela polinização de 30% das espécies de biomas como a Caatinga e Pantanal e até 90% das espécies da Mata Atlântica. A proteção das Meliponinas é de proteção à preservação da flora e da fauna.

O pesquisador Cristiano Menezes, da Embrapa Meio Ambiente, explica os visitantes que podem conhecer as curiosidades que esses insetos, sua importância para a agricultura final diferente da experiência, de doísmo originado da Amazônia. A exposição contará com diferentes espécies de abelhas sem ferrão em caixas que permitirão observar dentro das colônias e conhecer como sua sociedade funciona. Além disso, haverá uma qualidade de apresentação sobre a produtividade e dos frutos e uma importância originada pela agricultura. Ao visitar os visitantes dos principais produtos ou conhecer os principais produtos ou conhecer os mel da Tiú e da abelha da Uruçuamarela, duas abelhas que conhecem uma região amazônica, que me mostram antes dos méis bem diferentes e contrastantes. 

Menezes acrescenta é muito importante apresentar e divulgar ao público em geral, o trabalho que a Embrapa Meio Ambiente e seus parceiros realizam no desenvolvimento de tecnologias para criação e uso sustentável das abelhas sem ferrão. “O objetivo é gerar renda a partir da biodiversidade brasileira de abelhas e aumentar a produtividade dos cultivos dependentes delas para polinização. Em parceria com a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas, divulga conteúdo técnico-científico para o público geral, capacita criadores de abelhas e agricultores, contribui para a conservação dos polinizadores”.

“A integração das abelhas, sejam as silvestres, sejam as manejadas pelo homem, ao sistema produtivo representa um enorme potencial de agricultura sustentável para o Brasil explorar”, explica Ana Assad, diretora executiva da A.B.E.L.H.A.. “Em parceria com a Embrapa na Agrishow, queremos mostrar que o serviço que elas oferecem é um bioinsumo que permite ao agricultor produzir mais sem expandir a área agrícola.”

Meliponicultura: produção de mel e polinização da agricultura brasileira

O mel de abelhas nativas sem ferrão vem conquistando o paladar dos brasileiros, com sabores inusitados e variações regionais tornam o ingrediente diferenciado. Sua fabricação fortalece os pequenos produtores e está diretamente relacionada à sustentabilidade e à conservação ambiental. No Brasil existem cerca de 240 espécies catalogadas de abelhas sem ferrão e o país é referência mundial nas tecnologias de criação e manejo desses insetos. São abelhas sociais, muitas delas exclusivas do País, geralmente dóceis e podem produzir muito mel.

Para fazer o mel, as abelhas colhem o néctar nas flores. É assim, de flor em flor, que elas polinizam as plantas. Ou seja, elas são importantes para as florestas, mas também para o morango, a maçã, o açaí, o café e dezenas de outros cultivos. As abelhas, como outros animais polinizadores, são responsáveis por 1/3 dos alimentos que comemos. Podem ser criadas em grande escala e transportadas para as plantações, onde aumentam a produtividade e qualidade dos frutos.

Menezes também que cada mel é único, cada espécie de abelha possui sua técnica para armazená-lo em potes feitos com uma mistura de cera e própolis, que com o passar do tempo, os aromas desses “barris vão passando para o mel e” modificando seu sabor”. O produto diferenciado é diferenciado o tempo de fabricação dos potes com produtos fabricados com sabor, fabricados com substâncias e produtos fabricados até produtos vegetais, que conferem, ao processo de fabricação único das bebidas, umblend ao mel embalados, e uma peça de atenção de atenção da alta gastronomia”.

Fonte: Embrapa Meio Ambiente