Segundo Carlos Freitas, a ideia do governo estadual é distribuir 20 quilos de sementes para produção de feijão-caupi para até 500 agricultores e implantar unidades de referência que forneçam auxílio técnico para que eles utilizem a FBN. “A intenção é que a gente treine os técnicos de ATER que atuarão junto aos agricultores para que possam repassar essa tecnologia”, explica a chefe de Transferência de Tecnologia da Unidade, Ana Garofolo.
No fim de maio, ela e a pesquisadora Cristhiane Amâncio devem fazer uma primeira visita ao Estado após o treinamento, para participação em um primeiro dia de campo junto a técnicos e agricultores. “Na ocasião conversaremos com os extensionistas e faremos a avaliação em campo, junto aos agricultores, para levantamento e monitoramento do uso da técnica”, explica Garofolo. A iniciativa também prevê o acompanhamento do impacto na produtividade, na condição do solo, nos índices do setor e na condição de vida do agricultor.
A chefe explica ainda que esse trabalho conjunto deve se estender por mais dois anos. “A ideia é que no ano que vem comecemos a trabalhar naquele Estado também com milho inoculado e adubação verde. Então, a partir da metade do ano devemos articular essa parceria com a Embrapa Cocais (São Luís/MA) e certamente realizaremos outros eventos e capacitações, por conta até mesmo dessa segunda etapa”, antecipa.