No dia 7 de agosto, a Fundação de Apoio às Ciências e Tecnologias Avícolas (FACTA) organizará um extenso debate sobre o cenário global e as pesquisas relacionadas à Influenza Aviária, em simpósio realizado durante o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), evento que ocorre entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo.
O painel, promovido pela FACTA, será apresentado no Auditório B e tem início previsto para as 9h, nesta edição o evento será dividido em dois blocos. O primeiro abordará o papel das aves migratórias e mamíferos marinhos na ecoepidemiologia da enfermidade, principais rotas na América do Sul, além das origens e contenções de casos na região. Especialistas como Jansen de Araújo (Universidade de São Paulo), Priscilla Prudente do Amaral (ICMBio) e Mário Sérgio Assayag (Aviagen) integrarão o painel.
No segundo bloco, a Chefe da Divisão de Gestão de Planos de Vigilância do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Daniela de Queiroz Baptista e o pesquisador Sjaak de Wit (Universidade de Utrech/Holanda) apresentarão experiências diferentes no enfrentamento da enfermidade, indo das lições aprendidas pelo Brasil sobre as ocorrências em aves silvestres e de fundo de quintal, chegando ao debate atual em torno do desenvolvimento de vacinas para a enfermidade. O debate ainda contará com a apresentação do professor associado da Universidade de Minnesota (EUA), Fábio Vanucci, que abordará o cenário atual da Influenza A (H5N1) no rebanho leiteiro dos Estados Unidos.
“A Influenza Aviária é uma das maiores preocupações para o setor avícola em todo o mundo. Discutir este tema é fundamental, pois a doença não só representa uma ameaça à saúde das aves, mas também tem implicações econômicas e de saúde pública. A prevenção e o controle eficazes são essenciais para proteger nossos plantéis, garantir a segurança alimentar e manter a confiança dos mercados internacionais. Ao trazermos a Influenza Aviária para o centro das discussões durante o SIAVS, podemos compartilhar conhecimentos, experiências e práticas bem-sucedidas, fortalecer nossas defesas contra surtos e promover políticas públicas mais robustas”, pontua o coordenador do simpósio e presidente da FACTA, Ariel Mendes.
Fonte: Juliana Bonassa – Attuale Comunicação