O Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), decidiu aumentar em 0,25 p.p a taxa de juros dos EUA, o que coloca a taxa básica de juros dos americanos na faixa de 4,75% a 5%. O controle da inflação e os números do mercado de trabalho continuam sendo as variáveis centrais da decisão. Essa foi a nona alta consecutiva na taxa americana.
No Brasil, em sua segunda reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, decidiu esta semana que pela quinta vez consecutiva, a taxa Selic permanecerá em 13,75% ao ano.
Ainda que haja uma pressão por parte do governo para que o Copom reduza a taxa, a decisão foi de encontro com o que já era esperado pelo mercado.
De acordo com o comunicado, a recente falência do banco Silicon Valley Bank nos EUA e o temor de uma crise bancária na Europa, aumentaram o grau de incerteza e a volatilidade dos mercados, o que requer atenção.
Ainda que as variáveis do mercado interno de atividade econômica sigam contribuindo com o cenário de desaceleração esperado pelo Copom, a inflação continua em patamares superiores ao esperado, mantendo-se fora do intervalo da meta estabelecida. No âmbito fiscal, a reoneração do ICMS dos combustíveis diminuiu a preocupação dos resultados das contas fiscais
Fonte: Comunicação Sistema Faeg / Ifag