“A terra ganha muito valor com o tempo, uma vez que a demanda por soja e milho vem aumentando no mundo”
Os Fiagros podem ser bastante lucrativos por meio da venda de propriedades agrícolas, já que existe uma demanda de exploração de novas terras, de acordo com Flávio Aragão, sócio da 051 Capital e um dos responsáveis pelo fiagro FZDA11. Ele indica ainda, em uma entrevista ao Suno Notícias, que um país onde o agro responde por 30% do PIB, esse é um negócio promissor.
“Por isso, a gente vai comprar terra no Matopiba, área que compreende os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A região vai se desenvolver e os grandes produtores vão caminhar para lá”, afirma o especialista. Com as dificuldades de abrir novas terras no Brasil, é muito provável que essa região alcance um “novo desenvolvimento”, já que, segundo afirma, quem não consegue mais abrir terra no Centro-Oeste vai ter que migrar para o Matopiba.
De acordo com o que ele afirma, o fundo FZDA11 quer justamente capturar a valorização da terra. “O arrendamento é um ‘plus’. É um carrego para o negócio. Mas o grande ganho está na valorização da terra. Tem uns estudos que mostram que as terras no Brasil valorizaram mais do que a inflação +20 e nesses anos você podia abrir terras e agora não vai mais poder abrir terras”, diz ele.
Já é sabido que a maioria dos fiagros investe em crédito (CRA), tais como os fundos AAZQ11 e XPCA11, mas alguns pegam a terra como garantia. Além disso, ele informou que existe um fundo que mescla os investimentos em crédito e imóveis rurais. No caso do FZDA11, o fundo investe diretamente nas propriedades agrícolas. “A terra ganha muito valor com o tempo, uma vez que a demanda por soja e milho vem aumentando no mundo”, destaca Aragão.
Por: AGROLINK – Leonardo Gottems