Rodolfo Galvani Jr., presidente do Conselho da companhia, apresentou cenário, desafios e perspectivas para o setor
Na quinta-feira (27), a Câmara dos Deputados realizou um seminário sobre o setor de fertilizantes no Brasil. O evento reuniu representantes e executivos que atuam neste mercado para analisar e discutir temas relevantes ao setor, ao agronegócio e à mineração.
Rodolfo Galvani Jr., presidente do Conselho de Administração da Galvani, empresa brasileira e líder em produção e distribuição de fertilizantes no Matopiba, foi convidado para participar do painel que abordou o fomento e o desenvolvimento da cadeia do setor no país. Com o cenário atual, ainda impactado pela guerra na
Ucrânia, alta do dólar e a crescente demanda por fertilizantes, a importância da produção nacional ganha ainda mais destaque.
A Galvani teve a oportunidade de debater o tema junto a Maicon Cossa (vice-presidente de Supply Chain da Yara Brasil), Roberto Noronha (CEO da Unigel), Giuliano Paulo (representante da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal – Abisolo), José Carlos Polidoro (secretário-executivo do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas – CONFERT) e Edward Medeiros (assessor do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP), participantes do painel, e com os parlamentares presentes na ocasião.
Com mediação do presidente da Frente Parlamentar Brasil Competitivo, deputado federal Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP), o painel debruçou-se sobre a importância do desenvolvimento da indústria nacional e do Plano Nacional de Fertilizantes, e comentou sobre regulamentação, gargalos e perspectivas para o setor no Brasil. Em sua participação, Galvani Jr. afirmou que é fundamental a definição sobre a questão tributária, que onera mais o produto nacional em detrimento do importado, e indicou que é necessário fazer com que haja um equidade na cobrança. “Nossa proposta é que o ICMS dos fertilizantes seja de 4% para todos os produtos, nacionais e importados”, afirmou o executivo.
Rodolfo reforçou ainda as vantagens da produção doméstica de adubos. “É enorme a importância estratégica da produção nacional de fertilizantes. Dentre outras vantagens, ganhamos mais segurança no suprimento com menor risco de desabastecimento, além de viabilizarmos uma produção tecnicamente customizada
para a nossa agricultura”, afirmou.
Investimentos do setor
Atenta às demandas do setor e à necessidade de ampliação da produção nacional, a Galvani está avançando com um robusto plano de expansão que irá duplicar, com investimentos de R$200 milhões, sua produção de fertilizantes fosfatados em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. A companhia também vai investir R$ 340 milhões para implementar a nova fase de mineração de fosfato na unidade de Irecê (BA).
Além disso, a Galvani está à frente do Projeto Santa Quitéria, que está em fase de licenciamento, e prevê investimento de R$ 2,3 bilhões para implantação de um complexo mineroindustrial no interior do Ceará. Com a plena operação deste projeto no Ceará, serão produzidos cerca de 1,05 milhão de toneladas de fertilizantes
fosfatados anualmente – o que, somado à produção atual da Galvani, representará 25% da demanda das regiões Norte e Nordeste.
Com a expectativa de crescimento da produção e distribuição de fertilizantes no país, aumenta a atenção em torno da logística necessária para escoar os produtos. Este e outros gargalos que envolvem o setor de fertilizantes, como o processo de licenciamento e financiamentos, foram apontados pelo presidente do Conselho da Galvani e debatidos no painel, com o objetivo de debater soluções e ideias para melhorar o mercado junto aos atores políticos e representantes do setor.
Fonte: Assessoria Galvani