Os estudos serão realizados pela Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. A proposta é integrar a bacia do rio São Francisco com a bacia hidrográfica dos rios Piauí e Canindé, no Piauí
O Governo Federal assinou, no dia 21 de Junho, Termo de Execução Descentralizada (TED) para início do Estudo de Viabilidade Técnico, Econômico e Ambiental para a construção do Canal de Integração do Sertão Piauiense. O evento contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, e do secretário nacional de Segurança Hídrica (SNSH), Sérgio Costa, entre outras autoridades.
Os estudos serão realizados pela Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. A proposta é integrar a bacia do rio São Francisco com a bacia hidrográfica dos rios Piauí e Canindé, no Piauí, o que vai contribuir para o desenvolvimento regional. Na prática, o projeto prevê a ligação do Reservatório de Sobradinho, na Bahia, aos rios piauienses. O investimento total do estudo é de R$ 4,7 milhões.
Os rios Canindé e Piauí formam a maior bacia hidrográfica do estado, abrangendo 89 municípios nas áreas semiáridas do Piauí, com populações em condições socioeconômicas baixas, onde a escassez hídrica é um dos grandes fatores que dificultam o desenvolvimento local. Com a obra, estima-se que aproximadamente um milhão de pessoas sejam beneficiadas.
Indicada no Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH), da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) em parceria com o MDR, a obra tem como objetivo o suprimento hídrico das bacias hidrográficas dos rios piauienses por meio do aproveitamento das águas do rio São Francisco, caracterizando o canal como projeto do tipo supply driven (indução ao desenvolvimento a partir da oferta de água).
Fonte: Tratamento de Água