O Conselho Nacional, que é o parlamento da Suíça, optou por rejeitar todas as propostas contrapropostas sugeridas por referendo intitulado: Para uma Suíça livre de pesticidas sintéticos. O documento visava a proibição de todos os defensivos desse tipo e foi assinado por um número de pessoas suficiente para ser enviado à análise.
A iniciativa proibiria o uso de todos os pesticidas sintéticos na agricultura suíça e a importação de alimentos ou alimentos para animais usados comercialmente que sejam produzidos usando pesticidas, sendo que o governo teria 10 anos para introduzir a proibição. Como de costume, antes do referendo ir antes dos eleitores suíços, o governo olha para a proposta e dá sua opinião sobre se ela apoia ou não.
Nem todo mundo está satisfeito com a postura do governo. O WWF Suíça disse que a natureza, o meio ambiente e a água potável devem ser protegidos de pesticidas altamente tóxicos e que esta é a única maneira de acabar com o desaparecimento de insetos e evitar a contínua poluição do solo e das hidrovias. Eles afirmam que o governo está fora de sintonia com a opinião pública e excessivamente influenciado pelo lobby agrícola, que é apoiado por numerosos membros do parlamento.
Aqueles que apoiam a posição do governo, como o Partido do Povo Suíço (UDC / SVP) e o Sindicato dos Agricultores Suíços (USP), argumentam que o plano é muito restritivo e tornará algumas fazendas já em dificuldades ainda mais economicamente inviáveis. Eles também argumentam que o progresso está sendo feito. As vendas de glifosato na Suíça caíram 31% entre 2014 e 2016. Outro caso contra a proibição é que a agricultura baseada em pesticidas e o tipo livre de pesticidas podem coexistir, dando às pessoas a escolha entre pesticidas e produtos livres de pesticidas.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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