A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição julho oscilou entre a máxima +1,80 pontos e mínima de -1,10 fechando com -0,80 acumulando na semana -3,70 pts. Ontem feriado no Brasil, a bolsa de N.Y. fechou com -0,75 pontos.
O dólar comercial fechou em alta de 2,14%, cotado a R$ 5,0450. Na semana, a moeda avançou 1,16%, após três quedas semanais seguidas. Ontem, o mercado de dólar e a Bolsa não operaram no Brasil, em razão da paralisação de Corpus Christi. No exterior, foi uma quinta-feira turbulenta, conforme os investidores reagiam a temores de uma nova onda de contaminações do coronavírus e digeriam previsões econômicas duras do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos). A quinta-feira terminou com queda de mais de 5% nos três principais índices de ações dos EUA, a pior queda percentual desde 16 de março, quando os mercados despencaram em razão de medidas emergenciais para conter a pandemia. Na quarta-feira (10), o dólar emendou segunda alta, de 1,05%, vendido a R$ 4,94, e a Bolsa caiu 2,13%. Segundo analistas, a queda da Bolsa hoje reflete a aversão a risco que havia tomado os mercados globais na véspera. Ou seja, investidores estão deixando ativos considerados mais arriscados, caso das ações, e procurando aplicações mais seguras. Ontem, o banco central norte-americano sinalizou que a economia dos EUA tem um longo caminho de recuperação pela frente e que vai atuar durante anos para fornecer apoio extraordinário ao país. O Fed projetou uma queda de 6,5% no PIB (Produto Interno Bruto) para este ano e uma taxa de desemprego de 9,3% até o final de 2020. “Ontem, os mercados globais tiveram fortes quedas diante da sinalização mais cautelosa do Fed e de informações de que começaram a reverter as medidas de distanciamento social”, escreveram analistas do Bradesco em nota. Em relação ao dólar, Jefferson Rugik, da Correparti Corretora, citou em nota “movimento de compensação”, com os participantes do mercado partindo para um movimento de recomposição de posições defensivas. Segundo ele, a “única certeza que fica é de que a `rainha volatilidade` deve voltar a exibir forte presença no nosso mercado de câmbio”.
Fonte: Mellão Martini