A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição maio oscilou entre a máxima +1,45 pontos e mínima de -1,70 fechando com -0,95 acumulando na semana -4,00 pts.
O dólar fechou em queda de 1,54%, cotado a 5,4823. Na semana, a queda acumulada foi de 1,39%. No Brasil, ainda há eco da subida da taxa Selic de 2% para 2,75% ao ano. Com juros mais altos, a intenção do Banco Central é aumentar o prêmio de risco para atrair investidores estrangeiros e melhorar a entrada de dólares no país, amansando a inflação. Entenda aqui os efeitos. Mas o mercado financeiro inicia o dia de olho nos efeitos da renúncia de André Brandão da presidência do Banco do Brasil. O executivo é o nono ocupante de cargo estratégico na equipe econômica montada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a deixar o cargo. O substituto foi anunciado: Fausto de Andrade Ribeiro, atual diretor da BB Administradora de Consórcios.
A safra de café 2021 em Minas Gerais, maior produtor nacional, deve apresentar queda de 21,2% para o grão arábica sequeiro e de 13,2% para o café arábica irrigado, por causa de intempéries climáticas. Em termos de volume é esperada uma redução total de cerca de 10,3 milhões de sacas, o que significa que a safra no Estado deve atingir 17,9 milhões de sacas de arábica em 2021. A pesquisa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg/Senar/Inaes). O trabalho avalia que 193 mil hectares de área cultivada com café foram atingidos no Estado e poderá haver uma redução de safra geral de 20,7%, em 2021. Ao considerar o efeito da bienalidade negativa, que em média já proporciona normalmente uma queda aproximada de 20% entre uma safra e outra, a estimativa porcentual de perda para este ano se eleva para 40,7%, diz a Emater-MG em comunicado.
A constatação é de que aproximadamente 15 mil cafeicultores tiveram as lavouras prejudicadas pelas intempéries climáticas, especialmente pelo déficit hídrico. As informações foram coletadas junto a produtores, cooperativas e entidades representativas do setor. O levantamento obteve respostas em 322 municípios produtores de café e os dados foram consolidados pelo Departamento Técnico da Emater-MG e pela Gerência Técnica e Gerência de ATeG do Sistema Faemg/Senar/Inaes. Os municípios participantes foram agrupados em 4 macrorregiões: Sul de Minas, Chapada de Minas, Matas de Minas e Cerrado Mineiro.
Fonte: Mellão Martini