A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição julho oscilou entre a máxima +0,70 pontos e mínima de -1,15 fechando com -0,85 acumulando na semana -1,45 pts.
A moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,3175, em queda de 0,97%. Na semana, no entanto, a moeda acumulou alta de 5,48%. Ao longo do dia, o dólar perdeu força após chegar ao mercado notícia de que a Apple voltará a fechar algumas lojas nos Estados norte-americanos de Flórida, Arizona, Carolina do Sul e Carolina do Norte por causa do aumento no número de novos casos de coronavírus, conforme informou a Bloomberg News. De acordo com a agência Reuters, a notícia reforça temores sobre efeitos econômicos de uma segunda onda de Covid-19 nos EUA e dá respaldo a falas de membros do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de que provavelmente serão necessários mais estímulos para ajudar na recuperação da economia norte-americana. Na China, os índices acionários do país subiram e encerraram a semana com ganhos, liderados pelas startups, uma vez que os investidores comemoraram a promessa de Pequim de reformas e suporte à liquidez para impulsionar a economia.
O governo anunciou a redução de juros do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) a partir de 1º de julho. A decisão foi oficializada em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), após o anúncio do Plano Safra 2020/21. Segundo resolução do Banco Central publicada na quinta-feira (18/6), a taxa de juros passou para até 6%, sendo 3% para realimentação do fundo e flexibilidade entre 0% e 3% para spread bancário nas linhas de financiamento de custeio, comercialização, recuperação de cafezais e FAC e capital de giro para cooperativas de produção. Para as linhas de FAC e capital de giro voltadas a outros mutuários, com exceção às cooperativas de produção, os juros foram reduzidos para até 7,5%, mantidos os 3% de realimentação do Funcafé e spread flexível de 0% a 4,5%. Anteriormente, os juros para cafeicultores e cooperativas de produção eram de até 7% e, para os demais mutuários, de até 9,5%. “O governo foi extremamente sensível aos pleitos da cafeicultura. Primeiro, atendendo ao pedido para a liberação antecipada dos recursos e, agora, com a redução dos juros, fomentando a competitividade do setor em meio à crise ocasionada pela pandemia”, disse Silas Brasileiro, presidente do CNC. Fonte: Globo Rural.
Fonte: Mellão Martini