A bolsa de N.Y. finalizou a quinta-feira sem alteração, a posição julho oscilou entre a mínima de -0,55 pontos e máxima de +2,70 pts.
O dólar fechou em queda de 0,68%, cotado a R$ 5,2766. No exterior, os investidores avaliam os dados semanais sobre pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que recuaram ao patamar mínimo desde o início da pandemia. Na véspera, foi divulgada a ata da última reunião do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), na qual as autoridades do banco prometeram manter a política monetária ultrafrouxa, apostando que o salto inesperado dos preços ao consumidor no mês passado ocorreu por “forças temporárias que vão diminuir sozinhas” e que o mercado de trabalho dos EUA precisa de “bem mais tempo para fazer as pessoas voltarem aos empregos”. O documento indicou, porém, que muitas autoridades do Fed pensaram que seria apropriado discutir a redução do apoio emergencial nas próximas reuniões se o forte impulso econômico dos EUA for sustentado. “Por mais que dirigentes do Fed pareçam tranquilos com relação a inflação futura e consequente curva de juros, ainda assim os investidores seguem nervosos”, avaliou Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco Modalmais. Na cena doméstica, as atenções do dia seguem voltadas para a CPI da Covid do Senado e para a retomada do depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Na noite de quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou, por 313 votos a 166, a medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras. O texto agora segue para o Senado Federal, que terá até dia 22 de junho para analisar a MP. Os analistas do mercado financeiro estimam para o ano uma inflação de 5,15% no Brasil, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. O mercado segue projetando taxa básica de juros (Selic) de 5,50% no fim de 2021. Já a estimativa para a taxa de câmbio no fim do ano é de R$ 5,30.
Fonte: Mellão Martini