Infocafé – 22/06

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em alta, a posição setembro oscilou entre a mínima de -0,60 pontos e máxima de +2,50 fechando com +2,10 pts. 

A moeda norte-americana caiu 0,89%, vendida a R$ 5,2701. A sessão foi de apetite por risco moderado nos mercados globais, com os investidores comprando ações e moedas de países emergentes ou ligadas a commodities em meio a otimismo sobre uma recuperação econômica, destacou a Reuters. “Dados econômicos mais positivos e reabertura começam a sustentar a tese de retomada econômica rápida, mesmo com os EUA já se preparando para uma controlada segunda onda de contágio do coronavírus”, disseram em nota analistas da XP Investimentos. A Coreia do Sul disse nesta segunda-feira pela primeira vez que está enfrentando uma “segunda onda” do vírus. A Organização Mundial de Saúde registrou um aumento recorde nos casos globais no domingo, com as maiores elevações nos números provenientes da América do Norte e da América do Sul. No Brasil, o número de casos de Covid-19 ultrapassou a marca de 1 milhão de infectados, com mais de 50 mil mortes. Enquanto isso, no cenário local, sinais iniciais de uma melhora na atividade animavam os investidores. A Fundação Getúlio Vargas disse nesta segunda-feira que a confiança da indústria no Brasil provavelmente mostrará forte recuperação em junho, registrando a maior variação mensal positiva da série depois de uma melhora na percepção dos empresários sobre a situação atual e sobre os próximos meses. Após 18 semanas, os economistas do mercado financeiro interromperam, na semana passada, as previsões de piora do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e mantiveram a estimativa de uma retração de 6,50%, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar. Os investidores seguem de olho, porém, no noticiário político e desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Flávio Bolsonaro, da validação do inquérito das fake news pelo Supremo Tribunal Federal e da saída do governo do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Em meio a clima tenso em Brasília, o domingo foi marcado mais uma vez por manifestações contra e a favor do governo federal, e o presidente Jair Bolsonaro novamente não compareceu a atos de apoio à sua gestão na capital do país. A incerteza política tem sido apontada por analistas como fator de pressão sobre o real, que também foi prejudicado em 2020 por um cenário de juros baixos e crescimento fraco no país.

Fonte: Mellão Martini