A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em alta, a posição setembro oscilou entre a mínima de -1,00 pontos e máxima de +2,35 fechando com +2,00 pts.
A moeda norte-americana recuou 0,89%, vendida a R$ 5,1577. Os mercados internacionais dividiram as atenções entre as expectativas sobre um pacote de estímulo econômico nos Estados Unidos e novas escaladas nas tensões entre as duas maiores economias do mundo, além de saltos nos casos de coronavírus. Nesta segunda-feira, a China ocupou as dependências do prédio onde ficava o consulado dos Estados Unidos em Chengdu, cidade do sudoeste do país, depois de ordenar que a instalação fosse desocupada em retaliação ao fechamento de seu consulado em Houston, no Estado norte-americano do Texas, na semana passada. Além disso, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que os EUA e seus aliados devem usar “maneiras mais criativas e assertivas” para fazer o Partido Comunista Chinês mudar suas atitudes em meio a novas brigas diplomáticas. A retórica EUA-China se aquece num contexto de forte disseminação da Covid-19 na maior economia do mundo, o que elevava as expectativas dos mercados sobre uma nova onda de estímulo por parte do governo norte-americano. Um pacote de auxílio anunciado mais cedo no ano para mitigar os efeitos da pandemia expira este mês. O Federal Reserve (banco central) dos Estados Unidos realiza sua reunião de política monetária nesta terça e quarta-feira, em meio a um aumento de casos de coronavírus que forçou a reimposição de medidas de confinamento e fechamento de negócios em parte do país. Apesar disso, é improvável que o Fed tome qualquer ação específica esta semana para lidar com a situação. Desde março, o banco central dos EUA anunciou várias medidas para permitir que a economia funcionasse em meio à pandemia. Desta vez, nada sugere mudanças nas taxas de juros: o Fed as reduziu a zero em meados de março devido ao avanço da pandemia. Hierarcas da entidade monetária reiteraram que as manteriam nesse nível enquanto a economia não emergir da crise.
Fonte: Mellão Martini