Infocafé de 28/01/22. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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A bolsa de N.Y. operou em alta nesta sexta-feira (28), a posição março oscilou entre a mínima de -1,75 pontos e máxima de +5,85 fechando em +3,85. O acumulando na semana é de -2,00 pts.
O dólar fechou em queda de 0,60%, cotado a R$ 5,3900. No cenário interno, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, mas a falta de trabalho ainda atinge 12,4 milhões de brasileiros. Apesar da queda do desemprego, o rendimento real habitual caiu 4,5% frente ao trimestre anterior, para R$ 2.444 – o menor rendimento da série histórica iniciada em 2012. A FGV informou que o IGP-M, conhecido como inflação do aluguel, ficou em 1,82% em janeiro, acumulando alta de 16,91% em 12 meses. Já as confianças do comércio e dos serviços começaram o ano em queda, recuando a patamares do início de 2021, durante a segunda onda da Covid. No exterior, os mercados seguem preocupados com a política monetária dos Estados Unidos, ao final de uma semana de bastante volatilidade, em que o Federal Reserve, o BC norte-americano, afirmou que deve começar em breve a subir a taxa de juros do país. Os mercados também avaliam dados sobre o PIB de alguns países europeus, divulgados mais cedo: na Alemanha, a pandemia voltou a pesar no final do ano, levando a uma queda de 0,7% no quarto trimestre. Já na França a economia cresceu 0,7% no mesmo período.
A Bolsa de Mercadorias e Futuros de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica fechou a sessão de hoje com cotações em alta. Os contratos com entrega em março/2022 do café arábica encerraram a sessão negociados a 235,90 centavos de dólar por libra-peso, alta de 3,85 centavos (+1,65%) ante ao fechamento anterior, acumulando perda de 0,84% na semana. Maio/2022 tinha cotação de 236,45 centavos (+1,63%). O mercado avançou com cobertura de posições vendidas após as perdas expressivas na sessão da quinta-feira. O real mais forte em relação ao dólar contribuiu para os ganhos, na medida em que torna o café brasileiro menos competitivo no exterior. De qualquer forma, o foco do mercado segue nas perspectivas para a safra brasileira 2022 e a extensão dos danos provocados pelas geadas do inverno do ano passado para a produtividade das lavouras.
Fonte: Mellão Martini