Infocafé de 09/02/22.
 
MERCADO INTERNO
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de MinasR$ 1.550,00R$1.490,00 
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
MogianoR$ 1.550,00R$1.490,00Março/2022258,35+9,40
Alta Paulista/ParanaenseR$ 1.500,00R$1.470,00Maio/2022258,45+9,30
CerradoR$ 1.550,00R$1.490,00Julho/2022257,00+8,85
BahianoR$ 1.500,00R$1.470,00 
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
FUT 2022 6/7 15% cat SetR$1.550,00R$1.500,00Março/2022306,30+7,75
FUT 2023 6/7 15% cat SetR$1.540,00R$1.490,00Maio/2022306,00+7,05
Dólar Comercial:R$ 5,2259   

A bolsa de N.Y. operou com forte alta, a posição março oscilou entre a mínima de -1,05 e a máxima de +10,55 pontos fechando em +9,40

O dólar fechou em queda de 0,65%, cotado a R$ 5,2259, na tarde desta quarta-feira (9). O IBGE divulgou nesta manhã que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,54% em janeiro. O instituto também divulgou que a alta de 3,9% na produção industrial em 2021. O Banco Central indicou na ata da última reunião do Copom que o próximo aumento da taxa básica de juros, em meados do mês de março, será menor. Na interpretação de diversos analistas, porém, o BC indicou um ritmo mais lento de elevação da taxa Selic, mas sem uma pausa iminente. O Itaú, por exemplo, passou a projetar que o ciclo de aperto monetário terminará com a taxa Selic em 12,50% ao ano, e não mais em 11,75%. Juros mais altos no Brasil são, no geral, vistos como positivos para o real, já que elevam o carrego (retorno oferecido por diferenciais de taxas de empréstimo) da moeda brasileira. Mas os riscos fiscais em ano de eleição presidencial mantinham alguma cautela entre investidores. Fonte: G1.

O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (9) com expressiva valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado reage à maior queda nos estoques certificados dos últimos 22 anos na ICE para 1.060.424 de sacas. Em um mês os estoques recuaram 450 mil sacas e esta é a segunda vez, durante a pandemia, que os estoques de café caem para níveis históricos. “O problema logístico atualmente continua, o frete mais caro e a falta de espaço nos navios. E essa queda nos estoques deve continuar acontecendo, não tende a parar”, comenta Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria. Explica ainda que além da logística que atrasa os embarques do Brasil, com o preço em alta contínua, é muito mais barato para o importador consumir o café que já está em território americano. “Os estoques têm preços inferiores aos preços atuais. O mercado se preparou para essa alta, e claro que é muito mais barato forçar o consumo do café que já está por lá”, acrescenta. É importante ressaltar que os Estados Unidos estão no pico do Inverno, o que aquece ainda mais a demanda. Além disso, na segunda-feira, os estoques de café robusta monitorados pela ICE caíram para uma baixa com 9.061 lotes na quarta-feira. A análise internacional do site Barchart, a oferta global de café está diminuindo depois que a Organização Internacional do Café (OIC) na terça-feira cortou sua estimativa de superávit global de café para 1,20 milhão de sacas de uma estimativa de janeiro de 2,41 milhões de sacas para 1,20 milhão de sacas. A OIC também informou que as exportações globais de café em 2021/22 de 1º de outubro a 31 de dezembro caíram -1,6% a/a para 31,289 milhões de sacas. Apesar da valorização, o produtor brasileiro pouco participa do mercado. De acordo com o analista, por aqui o cafeicultor ainda aguarda por novos preços e espera pela colheita para saber o real impacto das condições climáticas na safra 22. As chuvas das últimas semanas são positivas para recuperação da planta para 2023.  Um dos desafios para o produtor, de acordo com o especialista, é justamente fazer essa equalização entre custo e o preço de venda.  Fonte: Noticias Agrícolas.

Fonte: Mellão Martini