Infocafé: Cotações

Infocafé de 06/04/22.    
 
MERCADO INTERNO
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de MinasR$ 1.290,00R$1.240,00 
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
MogianoR$ 1.290,00R$1.240,00Maio/2022227,60-3,70
Alta Paulista/ParanaenseR$ 1.240,00R$1.220,00Julho/2022227,60-3,65
CerradoR$ 1.290,00R$1.240,00Setembro/2022226,90-3,55
BahianoR$ 1.240,00R$1.220,00 
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
FUT 2023 6/7 15% cat SetR$ 1.270,00R$1.230,00Maio/2022282,15-4,85
FUT 2024 6/7 15% cat SetR$ 1.230,00R$1.190,00Setembro/2022283,00-4,40
Dólar Comercial:R$ 4,7159 

A bolsa de N.Y. operou com baixa nesta quarta-feira (06), a posição maio oscilou entre a mínima de -6,30 pontos e máxima de +0,25 fechando em -3,70pts.

Nesta quarta-feira (6), o dólar fechou em alta de 1,20%, cotado a R$ 4,7159. Nesta quarta-feira (6), as autoridades do Federal Reserve informaram em ata que devem adotar uma redução gradual do balanço ao ritmo inicial de US$ 95 bilhões por mês. Em ata divulgada nesta quarta-feira (6), as autoridades do Federal Reserve “concordaram no geral” em cortar US$ 60 bilhões por mês das participações do banco central dos Estados Unidos em Treasuries (títulos públicos lançados pelo governo federal dos EUA) e US$ 35 bilhões de sua carteira em títulos lastreados em hipotecas (MBS) inicialmente ao longo de um período de três meses “ou ligeiramente maior”.  Fonte: G1.

Maior produtor mundial de café, o Brasil tem estoques suficientes para garantir o abastecimento apesar dos recentes problemas climáticos que afetaram os cafezais, embora a logística continue trazendo dificuldades. Sendo assim, é a produção brasileira que determinará o balanço global do produto no mercado. É o que garante César Castro Alves – especialista em Agronegócios do Itaú BBA, que participou da 25ª edição da Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura. “Sob a ótica da oferta, ainda não vislumbramos uma safra normal de café arábica no Brasil no próximo ano safra 2022/23, que começará em poucos meses, em função dos estragos causados pela seca no ano passado e pelas geadas, que atingiram principalmente os cafés do sul de Minas. Ainda assim, apesar de o próximo ciclo ainda ser abaixo do potencial do arábica, será uma safra um pouco maior que a do ano passado, por ser ano de bienalidade alta no caso do arábica”, explica o especialista que falou sobre “Perspectivas para o agronegócio café no Brasil e no mundo” no primeiro dia da feira. O aperto maior do balanço global entre oferta e demanda ocorre agora, até a entrada da próxima safra em comercialização, a partir do segundo semestre. “Com isso, a tendência é que a exportação do Brasil ainda apresente números relativamente fracos até que a safra nova chegue. Com relação aos demais países produtores, não observamos perspectiva de reduções, talvez a Colômbia apresente leve redução, mas isso fará pouca diferença do agregado pois a produção colombiana equivale a pouco mais de 20% do total do Brasil. Portanto, é o cenário de produção do Brasil que, em grande medida, determinará o balanço global”. Por outro lado, sob a ótica da demanda, a guerra trouxe uma incerteza com relação ao consumo daqui pra frente nos países envolvidos e até para o bloco europeu, o que acabou pesando um pouco sobre os preços de café. “Não está claro que o consumo será de fato afetado, exceto na Rússia e na Ucrânia que podem ter sim alguma redução”. Para noticia completa acesse: https://cutt.ly/tFubQ0C Fonte CCCMG.

Fonte:  Mellão Martini