Infocafé: Cotacões

Infocafé de 09/03/22.    
 
MERCADO INTERNO
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de MinasR$ 1.390,00R$1.330,00 
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
MogianoR$ 1.390,00R$1.330,00Maio/2022229,30-3,60
Alta Paulista/ParanaenseR$ 1.340,00R$1.310,00Julho/2022228,25-3,45
CerradoR$ 1.390,00R$1.330,00Setembro/2022226,70-3,40
BahianoR$ 1.340,00R$1.310,00 
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
FUT 2022 6/7 15% cat SetR$ 1.390,00R$1.330,00Maio/2022282,00-1,60
FUT 2023 6/7 15% cat SetR$ 1.360,00R$1.310,00Setembro/2022282,00-1,75
Dólar Comercial:R$ 5,0109   

O mercado de quarta-feira (09) operou com baixa. em N.Y. a posição maio oscilou entre a máxima de +3,00 pontos e mínima de -5,25 fechando em -3,60pts.

O dólar opera em queda de 0,85%, cotado a R$ 5,0109, nesta quarta-feira (9), segunda menor cotação do ano, com operadores se desfazendo da moeda norte-americana em sintonia com um amplo movimento global de busca por risco, em meio a respiro após turbulências recentes por causa da guerra na Ucrânia. Com o resultado desta quarta, a moeda norte-americana acumula queda de 2,82% no mês. No ano, o recuo é de 10,12%. No cenário doméstico, o IBGE divulgou mais cedo que a produção industrial recuou 2,4% em janeiro, seguindo abaixo do nível pré-pandemia. Na comparação com janeiro do ano passado, a queda foi ainda maior, de 7,2%. O mercado ainda aguarda possíveis medidas do governo para conter a alta dos preços dos combustíveis, pressionados pelo conflito na Ucrânia. O impacto econômico da guerra tem desestabilizado os mercados internacionais e provocado a disparada dos preços das commodities. Nesta quarta, o petróleo opera com queda, mas ainda acima de US$ 120 o barril – quase o dobro do valor de dezembro. Fonte: G1.

O mercado futuro do café arábica continue vivenciando dias de intensa volatilidade e apesar de abrir o pregão de quarta-feira (9) com altas técnicas, o dia finalizou com expressiva valorização após encerrar ontem com alta acima de 800 pontos no mercado futuro. No Brasil, apesar do físico pagar melhor, o mercado continua travado e o produtor vendendo “da mão pra boca”, conforme precisa fazer caixa. O trader Claudio Castello Branco explica que o mercado de café passa por um momento de bastante volatilidade com a guerra entre Rússia e Ucrânia. O mercado que subiu bastante no último ano apesar da Covid-19 viu desde o início da guerra os preços recuaram quase três mil pontos em Nova York. A Rússia e Ucrânia juntos correspondem ao consumo de 6 milhões de sacas de café por ano. “As coisas se normalizaram de certa forma com a pandemia, até que a guerra chegou. Café é alimento de segunda necessidade. Além da possível queda no consumo ao mesmo tempo o mercado passou a observar uma melhora na produção do Brasil”, comenta. Nos últimos dias, no entanto, além da guerra que por si só traz bastante preocupação, as chuvas retornaram em áreas de produção no Brasil, aliviando o estresse hídrico e o mercado passou a entender que a quebra existe sim, mas com uma produção que deve ficar em torno de 57,7 milhões de sacas, segundo dados oficiais do primeiro levantamento da Conab. Já com relação ao mercado físico, o trader explica que apesar de preços mais atrativos, as negociações seguem travadas, sem pouco negócios e com o produtor esperando a resolução das mais variadas incertezas que rondam o mercado cafeeiro neste momento. “Não se consegue comprar grande oferta. O mercado segue muito travado, não tem nada saindo. Momento bem crítico, e é estrutural, mas não pelo café, mas sim pelos fatores externos”, comenta. Nesta quarta-feira (9), o mercado no Brasil acompanhou e também teve um dia de ajustes nos preços nas principais praças de comercialização do país. Fonte: Noticias Agricolas.

Fonte: Mellão Martini