Infocafé de 19-03-2024. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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A Bolsa de N.Y. fechou em alta nesta terça-feira (19). A posição maio oscilou entre a mínima de -2,40 pts e a máxima de +1,60 pts, fechando em +1,30 pontos.
O dólar avançou 0,07%, cotado a R$ 5,0292. Sem grandes destaques na agenda, investidores continuam de olho na Superquarta, quando o Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) trazem novas decisões de política monetária. No Brasil, a taxa Selic está em 11,25% ao ano e a expectativa do mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom) promova um novo corte de 0,5 ponto percentual, levando a taxa a 10,75% ao ano. Nos Estados Unidos, por outro lado, a expectativa é que o Fed mantenha seus juros inalterados entre 5,25% e 5,50% ao ano. Fonte: G1.
O Sul de Minas, onde as chuvas chegaram um pouco mais cedo em comparação com o cerrado mineiro, tem indicado sinais promissores para a safra de café arábica na região, que pode superar a colheita do ano passado. No Brasil, o preço médio da saca do arábica encerrou fevereiro 2,2% acima de janeiro, com preços médios acima de R$ 1.000/sc, de acordo com o indicador CEPEA. Embora as estimativas para a safra brasileira de 2024 variem, há um viés de crescimento em relação ao ano anterior. Seguindo a série histórica do USDA, estimamos que a produção brasileira de café deva atingir 69,4 milhões de sacas, um aumento de 4,6%, sendo 46,2 milhões de sacas de arábica e os 23,1 milhões de sacas de conilon. Diante do aumento projetado para a safra brasileira em 2024, o balanço global de oferta e demanda por café tenderá a ficar menos pressionado.
O Itaú BBA estima em 4,6 milhões de sacas o superávit entre a produção e o consumo mundial em 2024/25, após ter sido de 1,9 milhões de sacas em 2023/24. O relatório também destaca a boa relação de troca atual entre café e fertilizantes, sendo um momento oportuno para o produtor adquirir o insumo nas mínimas históricas desta relação.
Fonte: Mellão Martini