Infocafé de 08/07/22 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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N.Y. operou em alta na sexta-feira (08), a posição setembro oscilou entre a mínima de -3,80 pts e a máxima de +2,85 pontos, fechando em +1,55 pts. O acumulado na semana é de -4,20 pts.
A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,2678, em queda de 1,42%. Com o resultado, encerrou a semana com queda de 0,99%. No exterior, os mercados seguiram pautados pelos temores de desaceleração econômica global e de uma alta mais agressiva nas taxas de juros dos EUA. Dados do mercado de trabalho nos EUA divulgados mais cedo apontam que o país criou mais de 300 mil novas vagas em junho, e o desemprego permaneceu em 3,6%, próximo às mínimas pré-pandemia. “O mercado continua dividido entre reações aos sinais de recessão e de inflação e de como as autoridades monetárias devem se comportar diante tais desafios, mas a única certeza continua a ser a forte volatilidade dos ativos de mercado financeiro, afinal, os investidores vivem de um mínimo de previsibilidade, algo difícil agora”, observou o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira. Por aqui, o IBGE divulgou pela manhã a inflação oficial de junho. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,67% em junho, após ter registrado alta de 0,47% em maio. No ano, a inflação acumulada é de 5,49% e, nos últimos 12 meses, de 11,89%.
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações na sexta-feira (8) com valorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A semana foi marcada por temor no setor financeiro e dias de baixas expressivas foram observadas para o arábica. A valorização do real ante ao dólar deu suporte ao preço do café neste pregão. A moeda encerrou com desvalorização de 1,44% e cotado por R$ 5,27 na venda. A semana foi marcada por temor no financeiro, com a possibilidade de uma recessão. Mas, de acordo analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, em outros períodos de crise o café se mostrou resiliente e se manteve, mas alteração no perfil de consumo poderá ser notada caso a recessão se confirme. Do lado dos fundamentos, eles continuam sólidos para valorização do café. Além da preocupação com a safra brasileira, ainda em ritmo lento nas principais origens produtoras do país, a Colômbia divulgou nesta semana que no mês de junho o país vizinho produziu 10% a menos que no mesmo período no ano passado. A preocupação com a oferta global persiste e junto com a queda nos estoques certificados na ICE devem manter as cotações nos patamares atuais, apesar dos fatores externos influenciarem na volatilidade dos preços.
Fonte: Mellão Martini