Infocafé de 11/07/22. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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N.Y. operou com forte baixa nesta segunda-feira (11), a posição setembro atingiu a mínima de -7,75 pontos, fechando em -7,20 pts.
A moeda norte-americana subiu 1,95%, vendida a R$ 5,3705. Os investidores voltaram a demonstrar preocupação com a economia da China esta semana, por conta do aumento de casos de Covid-19 no país, que podem levar à adoção de uma nova rodada de medidas de restrição à atividade econômica do país. Além do impacto nos preços das commodities, o cenário dificulta a normalização das cadeias globais de oferta, fator que segue como um empecilho para a queda da inflação ao redor do mundo. Já nos Estados Unidos, a semana é carregada de eventos importantes, como a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI), na quarta-feira, além de outros indicadores de atividade econômica no país. Além disso, a semana marca o início da publicação de resultados corporativos nos Estados Unidos, com a divulgação dos balanços de grandes instituições financeiras, como o J.P. Morgan e o Morgan Stanley. Por aqui, os investidores avaliam os dados do Boletim Focus, que teve sua publicação retomada de forma regular, às segundas-feiras, após o fim da greve dos servidores do Banco Central. Segundo a publicação, as estimativas do mercado financeiro para a inflação deste ano recuaram para 7,67% – mas, para o próximo ano, tiveram alta, para 5,09%.
A semana começou com intensa desvalorização para os principais contratos do mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dia foi marcado por intensa valorização do dólar ante ao real, que encerrou a segunda-feira (11) com alta de 2,04% e negociado por R$ 5,38 na venda. A alta do dólar pressiona as cotações do café nas bolsas. Mesmo com a baixa deste início da semana, a análise do site internacional Barchart destacou as condições do tempo no Brasil. Apesar do tempo ser positivo para a colheita e qualidade do café, e de certa forma até pressionar as cotações, a preocupação com as condições climáticas no Brasil seguem no radar do setor. “A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais não recebeu chuva na semana passada, ou 0% da média histórica. Essa foi a segunda semana consecutiva sem chuva”, destacou a publicação.
Fonte: Mellão Martini