Infocafé de 14/07/22. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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N.Y. operou com forte baixa na quinta-feira (14). A posição setembro atingiu a mínima de -12,40 pontos, fechando em -12,05 pts.
A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,4338, em alta de 0,52%. A adoção de um aumento de juros de 1 ponto percentual completo pelo banco central dos Estados Unidos em sua próxima reunião, no final deste mês, já é o cenário mais provável segundo alguns indicadores do mercado. Apostas em ajuste dessa magnitude cresceram depois que dados do dia anterior mostraram a inflação norte-americana acelerando para nova máxima em mais de 40 anos em junho. A perspectiva de juros mais altos nos EUA, além de dever atrair investimentos para lá prejudica o apetite por risco global, uma vez que reforça os riscos de uma recessão. Com isso, moedas de países mais instáveis, como o real, tendem a se perder valor frente ao dólar. “A economia, invariavelmente, irá sofrer” diante dos esforços do Fed para conter a inflação, escreveu Dan Kawa, diretor de investimentos da TAG. “Resta a dúvida de qual será a velocidade, magnitude e duração da desaceleração do crescimento. Fonte: G1.
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações da quinta-feira (14) com mais de mil pontos de desvalorização, o que equivalente a 5,81% de baixa. Apesar dos fundamentos sólidos para o café, o cenário macro tem pesado muito mais nas cotações e aumentam as preocupações de safra e de negociação para o produtor, que não participou do mercado neste pregão. As incertezas com a produção brasileira, os problemas climáticos enfrentados em outras origens produtoras e a demanda dentro da normalidade, foram deixados de lado diante de uma recessão global. Analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, no médio prazo as cotações devem continuar acompanhando a incerteza financeira global. O dia foi marcado por queda generazalidas, não só as agrícolas. O temor de uma recessão atinge também os Estados Unidos e as preocupações vão além com a crise energética na Europa. O analista de mercado Cláudio Castello Branco Ribeiro Filho, da Expocaccer, afirma que o movimento de baixa até já era esperado pelo setor, mas foi antecipado diante do cenário caótico a nível mundial. “Os Estados Unidos anunciaram ontem inflação de 9,1%, sobe juros e aumenta o temor de uma recessão com desemprego e os agentes todos acabam migrando para o dólar, o café está sendo liquidado pelos fundos”, afirma. Com a baixa de hoje o café rompeu um nível técnico importante, com o cenário tão nebuloso é quase impossível tentar entender como Nova York deve se comportar daqui pra frente. O mercado, antes muito firme com a quebra brasileira, está sem rumo e travado, com o produtor de fora das negociações. Fonte: Notícias Agrícolas.
Fonte: Mellão Martini