Infocafé de 09/08/22. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O mercado operou em baixa na terça-feira (09). Em N.Y. a posição setembro oscilou entre a mínima de -3,65 pts e a máxima de +1,65 pontos, fechando em +0,90 pts.
A moeda norte-americana subiu 0,33%, vendida a R$ 5,1291. No Brasil, o IBGE divulgou mais cedo que o IPCA veio negativo em 0,68% julho, em razão dos cortes de preços de combustíveis, e o Banco Central reiterou expectativa do mercado de provável fim do ciclo de alta dos juros. O foco dos investidores, no entanto, permaneceu voltado para os dados de preços ao consumidor em julho nos Estados Unidos, a serem divulgados na quarta-feira. O número será conhecido depois de um relatório surpreendentemente robusto de emprego nos EUA – divulgado na semana passada – reavivar apostas em outra grande alta de juros pelo banco central norte-americano, o que teria potencial de fortalecer o dólar. Fonte: G1.
As exportações brasileiras de café somaram 2,476 milhões de sacas de 60 kg em julho, primeiro mês do ano safra 2022/23, volume que implica recuo de 14,9% frente aos 2,909 milhões registrados no mesmo mês de 2021. Em receita, as remessas renderam US$ 583,7 milhões, com incremento de 40,3% no mesmo comparativo. Os dados fazem parte do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O presidente da entidade, Günter Häusler, avalia que o desempenho de julho reflete a continuidade dos gargalos logísticos e a demanda aquecida da indústria nacional por robustas e conilons. “Os fabricantes brasileiros de café torrado e moído e de solúvel têm mantido forte demanda pelos canéforas em seus blends e, não podemos esquecer que, apesar de uma melhora branda, ainda persistem os entraves no comércio marítimo global”, comenta. Recordando que a entrada das safras novas se dá, com peso maior, a partir dos meses de agosto, ele acredita que um leve atraso nos trabalhos de cata, registrado no início da colheita do ciclo atual, e a comercialização um pouco mais lenta também podem ter impactado o desempenho em julho. “A colheita, hoje, encontra-se em ritmo normal, mas o atraso ocorrido nos meses anteriores afetou de maneira leve a exportação. Além disso, as fortes e recentes oscilações ocorridas nos preços, aliadas à continuidade da guerra e às incertezas relacionadas à macroeconomia global, têm reduzido a dinâmica da comercialização, fazendo com que os produtores analisem os melhores cenários para realizar as vendas”, completa Häusler. Em relação à receita, o presidente do Cecafé explica que resulta dos elevados níveis dos preços internos e externos do produto, além da taxa de câmbio favorável. “Destaca-se, também, a competência dos profissionais de logística dos exportadores brasileiros, que, frente aos elevados custos de frete e menor disponibilidade de contêineres e espaço nos navios, encontram formas para o Brasil seguir honrando seus compromissos internacionais. No mês passado, por exemplo, houve mais uma exportação via break bulk”, conclui. Fonte: Cecafé.
Fonte: Mellão Martini