Infocafé de 12/08/22. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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N.Y. operou com alta na sexta-feira (12), a posição setembro oscilou entre a mínima de -2,70 pontos e máxima de +3,75, fechando em +2,65 pts. O acumulado na semana é de +17,15 pts.
A moeda norte-americana recuou 1,64%, vendida a R$ 5,0725. O foco dos mercados seguiu nas expectativas de inflação de médio prazo e na trajetória da taxa de juros nos Estados Unidos. Dados de inflação dos EUA divulgados nesta semana ficaram abaixo do esperado, impulsionando ativos mais arriscados como ações e enfraquecendo o dólar, já que os mercados interpretaram isso como uma indicação de que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) poderia ser menos agressivo nos aumentos dos juros. Fonte: G1.
O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A sexta-feira (12) chegou ao fim com valorização de 1,30%, o equivalente a mais de 200 pontos. Mesmo com a semana marcada pela alta, o produtor brasileiro quase não participa do mercado. Ainda colhendo a safra 22, o produtor faz negócios a medida que precisa de caixa e opera pouco no mercado futuro. De acordo com análise do site internacional Barchart, o café continua tendo suporte nas preocupações com as condições climáticas no Brasil. “Os preços do café na sexta-feira viram o suporte contínuo das condições secas no Brasil. A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais não recebeu chuva na semana passada, ou 0% da média histórica”, destacou a publicação. Acompanhando a colheita no Brasil, que chegou em 71% nas áreas de atuação da Cooxupé, analistas afirmam que o cenário continua sendo de fundamentos sólidos principalmente pela quebra de safra no Brasil e também na Colômbia. Além disso, a queda dos estoques certificados na ICE ajuda a manter a tendência de alta para o café. A atualização da quinta-feira (11) informou 571.905 sacas, o menor nível dos últimos 23 anos. Com as condições financeiras atuais e os preços praticados para o café certificado, analistas não apostam em uma recuperação no longo curto prazo. A semana também foi marcada por dados de exportação do Brasil. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país exportou 2,5 milhões de sacas no mês passado, 15% a menos que no mesmo período no ano passado. A baixa é justificada pelo atraso na entrada da safra brasileira, maior demanda pelo conilon no mercado interno e os gargalos logísticos que persistem. Fonte: Noticias Agrícolas.
Fonte: Mellão Martini