Infocafé de 28/09/22. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
N.Y. operou com alta na quarta-feira (28), a posição dezembro oscilou entre a mínima de -4,00 pontos e máxima de +5,05 pts, fechando em +4,35 pts.
A moeda norte-americana fechou o dia cotada em R$ 5,3487. Os mercados globais seguem sob pressão diante do aperto monetário no exterior e das preocupações com a recessão e com a crise energética na Europa. Mas uma decisão do Banco da Inglaterra, de comprar títulos após o tombo da libra nos últimos dias, traz alívio. O Comitê de Política Financeira do Banco da Inglaterra (BoE), anunciou a compra de títulos soberanos britânicos (Gilts) em resposta à disfunção no mercado de títulos do país. “Essas compras serão estritamente de prazo limitado e destinam-se a resolver um problema específico no mercado de títulos governamentais de longo prazo. Os leilões ocorrerão de hoje até 14 de outubro”, aponta trecho do comunicado do BC britânico. Fonte: G1.
As áreas de café do sul de Minas Gerais, principal região produtora do País, devem ter chuvas dentro da normalidade nos próximos meses. A previsão é do agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, sócio-fundador da Rural Clima, que realizou palestra no 4º Fórum Café e Clima, promovido na terça-feira (27) pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé). Segundo o agrometeorologista, o fenômeno climático La Niña, que ocorre pelo segundo ano consecutivo, é de fraca intensidade e “não vai interferir no regime das chuvas”. De modo geral, o La Niña costuma provocar falta e atraso das chuvas em áreas de café. Ele ponderou, entretanto, que, como haverá mais dias com tempo fechado, “é preciso cuidado com a falta de radiação solar nas plantações”.
“Mesmo assim, a safra 2023 deve ser relativamente boa”, acrescentou. O coordenador do Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé, Éder Ribeiro dos Santos, destacou em sua palestra que as chuvas que ocorreram nos cafezais nos últimos dias, principalmente domingo e ontem (26), promoveram a abertura de uma florada de grande intensidade. “Provavelmente será a maior florada” para a safra que será colhida em 2023, ressaltou. Ribeiro dos Santos observou, porém, que antes da florada, houve longo período sem chuvas, que provocou intenso déficit hídrico, muito prejudicial aos cafezais, que precisaram gastar mais energia para sobreviver. Além disso, os cafeeiros passaram por período de grande amplitude térmica, entre agosto e este mês. O resultado é que as plantas responderam com intensa desfolha, grande quantidade de botões florais no chão e flores anormais, o que pode interferir na produtividade. Fonte: Broadcast Agro.
Fonte: Mellão Martini