As sobras pós-consumo de defensivos agrícolas são resíduos de produtos químicos, devidamente registrados (vencidos ou não), que não serão mais utilizados. A destinação ambientalmente correta dessas sobras é promovida pelo Sistema Campo Limpo, gerido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). Desde 2015, o programa brasileiro de logística reversa destinou de forma adequada mais de 777 toneladas de embalagens com resíduos.
A Resolução Conama 465, de 2014, permitiu a devolução das embalagens contendo sobras de defensivos – regularmente fabricados e comercializados – nas unidades de recebimento que integram o Sistema Campo Limpo. Atualmente, todas as 100 centrais e cerca de 150 postos de recebimento estão aptos a receber esses resíduos dos produtos. Assim como é feito com as embalagens vazias, os agricultores também devem seguir alguns procedimentos para devolverem as sobras de defensivos.
Passo a passo
O primeiro passo é fazer o agendamento eletrônico, em https://agendamento.inpev.org.
Quando chegam às unidades de recebimento, os resíduos são separados, entre sólidos ou líquidos. Logo após, são colocados em embalagens plásticas de resgate. Na sequência, seguem para barricas e ficam armazenados em um espaço devidamente segregado dos demais materiais. Ao final, o produto é encaminhado para incineração.
“Esse processo faz parte da logística reversa de defensivos agrícolas, segmento em que o Brasil é case de sucesso mundial. Vale observar que a incineração é um procedimento certificado e ambientalmente adequado. Se essas sobras não tiverem a destinação correta, podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana”, ressalta Antonio Carlos do Amaral, gerente de Operações do inpEV.
Fonte: Paulo Junior