Invasão da Ucrânia se transformou em uma guerra de atrito

A invasão da Ucrânia já passa de três meses e se transformou em uma guerra de atrito, uma vez que as forças russas não conseguiram tomar a capital Kyiv e nem derrotar rapidamente o exército ucraniano.

Segundo Gunther Rudzit, professor de Relações Internacionais da ESPM e especialistas em segurança internacional e Ásia, de uma blitzkrieg (guerra-relâmpago) assistimos indiretamente quase que uma primeira guerra mundial, com uso intenso de artilharia e  o avanço lento das tropas. Nada muito diferente do que se passou na Chechênia, república pertencente à federação russa, e Síria.

“Se o conflito durar até o inverno, dois cenários podem se mostrar. Um com a diminuição do apoio ocidental, fazendo com que a Ucrânia tenha que aceitar negociar a perda de território, ou outro, com a Rússia tendo que iniciar mobilização em massa para enfrentar uma ofensiva ucraniana abastecida de novos equipamentos ocidentais, o que pode gerar efeitos políticos negativos para o presidente Putin”, afirma Rudzit.

O prof. Gunther Rudzit está disponível para comentar o assunto.

Fonte: Gunther Rudzit é professor de Relações Internacionais da ESPM e coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios em Oriente Médio (NENOM/ESPM). É doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, mestre em National Security por Georgetown University (USA), mestre em Geografia Humana – Geopolítica pela Universidade de São Paulo.

Fonte: NovaPR