Um grupo de estudantes do programa Jovem Aprendiz Rural, da microrregião do Rosário, no Oeste da Bahia, assistiu, na quinta-feira (1º), a uma aula especial sobre classificação de algodão. O objetivo da aula foi mostrar as diferenças no produto quanto a características visíveis a olho nu – como cor, brilho e grau de impureza – e também aquelas que só são avaliadas por instrumentos, como finura, resistência, dentre outras, evidenciando a importância da análise para a comercialização de algodão e nas operações da indústria têxtil.
Criado em 2021, o programa Jovem Aprendiz Rural do Rosário é uma iniciativa da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) com o Sistema Faeb/Senar e o Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras (SPRB), com o apoio de prefeitos e vereadores dos municípios de Correntina, na Bahia, Posse e Guarani, em Goiás.
Para tornar a aula mais dinâmica, o coordenador do Centro de Análise de Fibras da Abapa, Sérgio Brentano, foi o convidado da instrutora Liliane Sardeiro, do SENAI, no módulo Mercado agropecuário – Conceitos de mercado, oferta e demanda. O classificador mostrou aos alunos as famosas “caixas-padrão” de algodão, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, assim como malas de fibra de diversos tipos, para os jovens compararem. As noções de classificação instrumental foram teóricas, pois a aula foi ministrada no Centro de Treinamento da Abapa no Rosário, que não dispõe dos instrumentos de HVI.
“A classificação é muito importante nas transações comerciais e no dia a dia das indústrias, na medida em que define a finalidade de cada algodão de acordo com a qualidade, os ágios e deságios sobre o valor do produto, dando segurança para o vendedor e o comprador. Reforçamos com os estudantes que o campo da classificação de fibra está em expansão, a reboque da cotonicultura brasileira, e isto abre uma grande oportunidade de trabalho para quem se preparar para isto”, afirmou Brentano.
Fonte: Imprensa Abapa