Lagartas de manejo complexo estão na pauta de eventos referenciados do agronegócio

 Agrotins e Agrobalsas reúnem pesquisadores, indústria de máquinas e equipamentos e empresas de inovação, como a AgBiTech Brasil

Ataques cada vez mais severos das lagartas de difícil controle às culturas de soja, milho e algodão, serão debatidos em dois eventos que ocorrem simultaneamente nesta semana. A Agrobalsas, na maranhense Balsas e a Agrotins, na capital Palmas (TO), no período de 17 a 20, contarão com espaços temáticos da companhia AgBiTech, líder do mercado de bioinseticidas para manejo de lagartas na agricultura.

Conforme a empresa, à frente de um amplo programa de pesquisa e desenvolvimento, focada no manejo biológico de lagartas, a presença dessas pragas, sobretudo das espécies Helicoverpa spp, Spodoptera frugiperda e Chrysodeixis includens, além da recém-detectada Rachiplusia nu, tem se intensificado nas lavouras da região do Mapitobapa.

“Helicoverpa spp, Spodoptera frugiperda e Rachiplusia nu, principalmente, vêm avançando com severidade sobre as chamadas biotecnologias de última geração de milho e soja”, explica Marcelo Lima, engenheiro agrônomo, gerente técnico da AgBiTech Brasil. “Recentemente, a Rachiplusia nu ganhou relevância e gerou alertas devido ao aumento significativo da pressão desta lagarta em áreas da Bahia, de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná”, acrescenta.

Revolução no MIP

Maior fabricante de inseticidas biológicos à base de baculovírus do mundo, a AgBiTech atua no Brasil há seis safras. Aliada a uma equipe de pesquisadores de renome, oriundos de universidades, institutos de pesquisas e consultorias, a companhia desenvolveu metodologias de ponta para o manejo integrado de lagartas, ancorada nas demandas mais complexas do campo nessa área.

Produtos da AgBiTech, como Cartugen® e Armigen®, além de Chamariz®, este um atrativo alimentar para mariposas (conceito ‘atrai e mata’), tornaram-se soluções estratégicas ao produtor, com vistas a reduzir a exposição de lavouras e a severidade dos danos provenientes de lagartas. Aplicados isoladamente, ou associados a inseticidas químicos, os bioinseticidas da marca, conforme apontam dados de estudos, reduzem entre 70% e 90% as populações de lagartas nas lavouras.

Os bioinseticidas à base de baculovírus trouxeram uma revolução ao manejo integrado de lagartas. Além de eficácia comprovada, essa tecnologia transfere sustentabilidade e relação custo-benefício favorável, ante investimentos de monta realizados pelo produtor na safra”, resume Pedro Marcellino, diretor de marketing da empresa, de origem australo-americana.

Em face do bom desempenho de sua linha de produtos nas lavouras, a AgBiTech assumiu a liderança do mercado brasileiro de bioinseticidas para lagartas, com share médio de 49%, medido na safra 2021-22 pela consultoria Kynetec, uma referência em pesquisas de mercado para o agronegócio.

Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA).  www.agbitech.com.br

Fonte:  Fernanda Campos