Ainda hoje, os agricultores não têm escolha a não ser usar o herbicida mais popular, pois não existem alternativas eficientes e viáveis. Dada a decisão do governo de proibir o herbicida em 2021, o sindicato exige que sejam encontradas alternativas antes que a proibição entre em vigor.
No Estados Unidos, o produto enfrenta a resistência dos ambientalistas e de alguns membros do congresso, depois de que um júri do país alegou que o herbicida foi responsável por causar câncer em um jardineiro. A Bayer, detentora da fabricante Monsanto, nega as acusações e apresenta estudos que contrariam a decisão do tribunal.
No Brasil, a Justiça pediu em 2015 para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliar “urgentemente” sua toxicidade diante de uma possível proibição. Na Colômbia, as pulverizações aéreas de glifosato foram proibidas em 2015, mas existe uma reavaliação da decisão para impedir as plantações de drogas ilícitas no país.
Em El Salvador, o glifosato integrava a lista de 53 produtos agrícolas proibidos em 2013, mas foi retirado. Já o governo francês prometeu que o glifosato seria parcialmente proibido em 2021 e totalmente dentro de cinco anos.
O herbicida foi proibido no Sri Lanka em junho de 2015, porque foi considerado responsável por uma doença nos rins. No entanto, essa decisão foi suspensa em 2018.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems